Cuiabá, Quarta-Feira, 6 de Agosto de 2025
GRUPO DE EXTERMÍNIO
26.04.2016 | 07h19 Tamanho do texto A- A+

Operação prende PMs acusados de execuções em Cuiabá e VG

Seis policiais já estão presos; 17 pessoas são apontadas como integrantes do grupo

Marcus Mesquita/MidiaNews

Militares são acusados de fazerem parte de grupo de extermínio

Militares são acusados de fazerem parte de grupo de extermínio

JAD LARANJEIRA
DA REDAÇÃO

A Secretaria de Estado de Segurança Pública deflagrou, na manhã desta terça-feira (26), uma operação para prender 17 acusados de fazerem parte de um grupo de extermínio que atuava em Cuiabá e Várzea Grande.

 

Foram presos seis policiais militares, seis funucionários de empresas de vigilância, dois informantes, dois mandantes e um gerente de uma empresa cujo nome não foi informado.

 

A operação foi batizada de "Mercenários", pois havia cobrança de dinheiro pelas mortes "encomendadas".

 

Segundo apurou o MidiaNews, o grupo teria cometido diversos assassinatos.

 

O grupo é apontado como o responsável pela chacina ocorrida no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, no último dia 13 de abril.

 

Na ocasião, três jovens foram mortos.

 

Eles ainda são acusados de outros quatro homicídios nos últimos meses, ocorridos nos dias 3, 13 e 20 de março e no dia 5 de abril.

 

Reprodução

Armas

Armas apreendidas durante a operação

Funções e casos

 

De acordo com o que apurou a reportagem, cada integrante desempenhava um papel na organização. Dos presos, dois seriam mandantes e, dois, informantes para a prática dos crimes.

 

As investigações apontam que o grupo teria cometido, nos últimos meses, pelo menos cinco crimes: em 5 de março passado, tendo como vítima um homem de nome Cleiton; em 13 de março (Rodrigo Fernando); 20 de março (Luciano Militão); 5 de abril (Eduardo) e 13 de abril (chacina do Cristo Rei).

 

Atualizado às 8h30

 

Segundo a Polícia Civil, todos os mandados de prisão já foram cumpridos.

 

Ao todo, 180 policiais civis participam da operação. Outros 20 militares também estão atuando.

 

Atualizado às 09h15

 

A Polícia Civil informou que um dos assassinatos atribuídos ao grupo de extermínio teria sido cometido contra o empresário Eduardo Rodrigo Beckert, de 35 anos, no último dia 5 de abril. Ele foi morto por volta do meio-dia, quando chegava a um condomínio em Várzea Grande. Ele foi surpreendido por dois homens.

 

Atualizado às 09h20

 

Outro crime atribuído ao grupo de extermínio seria a chacina ocorrida dentro de uma casa, no bairro Cohab Cristo Rei, em Várzea Grande, na noite do dia 13 deste mês.

 

As vítimas foram Vinicius Silva Miranda, de 24 anos, Marcio Melo de Souza, de 18, e W.O.P., de 17.

 

De acordo com informações da polícia, o crime aconteceu por volta das 22 horas, quando quatro homens fortemente armados invadiram a casa e atiraram várias vezes.

 

Uma quarta pessoa que estava dentro do imóvel conseguiu fugir pulando o muro. No entanto, na hora da fuga, acabou fraturando a perna. Ele foi socorrido e levado para o Pronto Socorro de Várzea Grande.

 

Atualizado às 10h27

 

Com os suspeitos foram apreendidas armas (espingardas calibre 12, pistolas 9 milímetros, revólveres) e munição, além balaclavas, coletes balísticos, placas de veículos, luvas, roupas camufladas e uniformes da PM.

 

As investigações são conduzidas desde o final de 2015 por uma força-tarefa constituída pela Sesp para apurar casos de homicídio com características semelhantes e considerados de "alta complexidade".

 

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Roberto Dinamite  27.04.16 13h05
Impressionante as avaliações abaixo,percebesse que a população esta a favor do grupo que vinha atuando na região. Isso é resultado da falta de punição balanceada aos criminosos e falta de investimentos na educação como um todo. A voz do povo é a voz de Deus!,é preciso que a sociedade se organize de forma eficaz para mudar a realidade do nosso Pais,somos verdadeiras marionetes nas mãos de políticos corruptos,que só entra na política pensando em benefícios próprios.
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Edson Júnior  26.04.16 17h15
Muito triste essa notícia, não há nada a ser comemorado, pois acreditávamos que eram mortes entre bandidos. Se assim o fosse estaria tudo tranquilo, mas quando aqueles que agem contra o juramento de servir e proteger vai para esse lado fica temerário, pois matar por dinheiro é abominável, nessa seara pode um pai de família ser morto também a mando de um desafeto.
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NALDSON  26.04.16 11h01
Finalmente a PJC agiu para coibir esta prática que vinha sendo cometida há tempo em Cuiabá e Várzea Grande. Foram as denuncias de vítimas e testemunhas
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fabio  26.04.16 09h15
fabio, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
dauzanade  26.04.16 07h50
PARABÉNS A BANDA DAS POLÍCIAS SÉRIA. ESPERO QUE CONCLUAM E MATERIALIZEM TUDO.
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