Cuiabá, Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025
MORTE NO PARQUE
07.03.2012 | 11h24 Tamanho do texto A- A+

Operador do Hopi Hari depõe sobre acidente

Edison da Silva estaria no bloco em que garota caiu

Reprodução

Funcionário chegou à delegacia acompanhado de advogado do Hopi Hari

Funcionário chegou à delegacia acompanhado de advogado do Hopi Hari

G1
Edison da Silva, um dos cinco operadores do brinquedo La Tour Eiffel, do Parque Hopi Hari, em Vinhedo, no interior de São Paulo, chegou às 9h35 desta quarta-feira (7) à Delegacia da Polícia Civil de Vinhedo para prestar o primeiro depoimento sobre a morte da adolescente Gabriela Nichimura, de 14 anos, na manhã do dia 24 de fevereiro.

Silva, segundo o delegado titular de Vinhedo, Álvaro Santucci Noventa Júnior, era o responsável pelo Bloco 3 do La Tour Eiffel, de onde Gabriela caiu e morreu.

O operador aparece na foto (imagem acima) apresentada pela família da jovem na semana passada e que mudou o rumo das investigações porque comprovou que a vítima estava sentada em uma cadeira inativa há 10 anos e não em um assento liberado para turistas. Ele aparece ao fundo na foto nesta página com as mãos na cintura.

Edison da Silva chegou à delegacia e estava acompanhado do advogado Idalvo Mato, contratado pelo parque para representá-lo na parte criminal do processo. É o primeiro depoimento dele. Marcos Antônio Leal e Vítor Oliveira já prestaram depoimento. Outras duas operadoras, Luciana de Lima Ribeiro e Amanda Cristina Amador chegaram por volta das 11h e também vão prestar depoimento.

Acareação

Segundo o delegado de Vinhedo, caso os cinco operadores caiam em contradição no depoimento, a acareação será necessária. A Polícia Civil aguarda respostas para duas questões: quem teria dito para a mãe de Gabriela que, mesmo sem o cinto, o brinquedo era seguro e por qual motivo ninguém notou que a adolescente estava sentada em uma cadeira inativa há dez anos.

Fotos apresentadas pela família de Gabriela mostram que a adolescente estava na cadeira inativa e que dois aperadores estavam circulando perto dela, mas ninguém avisou sobre o assento irregular. "Isso (Gabriela sentada na cadeira inativa) passou despercedido", disse o advogado Bichir Ale Bichir Jr, que representa os operadores Marco Antônio Tomas Leal e Vitor Igor Oliveira.

Os dois operadores disseram ao delegado em depoimento que não eram responsáveis pela fiscalização do Bloco 3 do La Tour Eiffel, de onde Gabriela caiu.

Assessoria Jurídica

O Parque Hopi Hari está oferecendo assessoria jurídica aos operadores que desejarem. Dos cinco que estavam no dia do acidente, Marco Antônio Leal e Vitor Igor Oliveira estão sendo assessorados por Bichir Ale Bichir Júnior, que não é contratado pelo Hopi Hari.

Sobre o acidente

O advogado do Hopi Hari, Alberto Zacharias Toron, disse ao G1 que o acidente aconteceu após uma falha humana. Em entrevista ao Fantástico do dia 4 de março, o vice-presidente do Hopi Hari, Cláudio Guimarães, disse que o acidente "se deu após uma sucessão de erros".

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jessica  09.03.12 12h32
ajustiça seja feita. mais nao prescisa fechar o parque minha opinião -------------------------------------
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jaqueline  07.03.12 15h43
que a justiça seja feita ela foi se diverti com a familia pagou a entrada e teve esse acontecido tem a haver justiça sim
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