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ATO DOENTIO
28.04.2017 | 16h00 Tamanho do texto A- A+

Polícia Civil tenta prorrogar prisão de jovem que estuprou cadela

Investigações apontam que Emerson Fernandes Pedroso participava de rede zoófilos

Reprodução

Polícia aguarda perícia no celular do estudante

Polícia aguarda perícia no celular do estudante

VITÓRIA LOPES
DA REDAÇÃO

O delegado Gianmarco Paccola Capoani, da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), solicitou ao Poder Judiciário a prorrogação por mais cinco dias da prisão temporária do estudante Emerson Fernandes Pedroso. Um dos motivos seria manter sua integridade física, já que ele está sendo ameaçado de morte.

 

Emerson é o jovem que se filmou estuprando uma cadela, na semana passada.

 

O jovem está preso temporariamente há uma semana, no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), antigo Presídio do Carumbé. Ele seria solto nesta sexta-feira (28).

 

De acordo com o delegado, a solicitação ocorreu nesta quinta-feira (27) em decorrência da espera do laudo que está sendo realizado pela Perícia Oficial Técnica de Identificação (Politec) no aparelho celular do estudante. As investigações apontam que Emerson participava de uma rede de zoofilia.

 

“Tem algumas provas que precisam ser analisadas de forma urgente. Se não tivermos o suspeito à disposição da Polícia, as investigações podem ficar comprometidas”, disse.

 

O pedido, que foi enviado ao Ministério Público Estadual (MPE), teve parecer favorável à prorrogação. A decisão deverá ser analisada pela juíza Flávia Catarina Oliveira, que substitui o juiz Rodrigo Roberto Curvo, da vara do Meio Ambiente.

 

Ainda de acordo com o delegado, a prorrogação da prisão temporária do estudante também foi feita até para sua proteção, já que foi ameaçado de morte. Emerson Fernandes sofreu uma tentativa de homicídio e teve seu veículo baleado na última quinta-feira (20), além de sua casa ter sido invadida.

 

“Se ele fugir, por exemplo, por causa das ameaças, eu já não tenho acesso a ele. Amanhã pode aparecer uma informação nova, em que terei que interrogá-lo novamente, fazer uma outra perícia. E existe também um risco de atentado contra a segurança. No caso pode acontecer um homicídio”, explica.

 

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