Foi sancionada pela prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), a lei municipal n° 5395/2025 a qual dispõe sobre a autorização para incluir o programa extracurricular “Autismo na Escola” no ensino fundamental da rede municipal de ensino.
A sanção foi publicada no Jornal Oficial dos Municípios (AMM), nesta segunda-feira (28). A lei sancionada é de autoria da Câmara Municipal, por meio do vereador Caio Cordeiro (PL).
Conforme a prefeita, a sanção visa promover a inclusão e a conscientização sobre o autismo dentro da comunidade escolar e na sociedade.
“Buscamos, de todas as formas, criar um Município mais inclusivo, ainda mais dentro de um serviço tão essencial como a educação. A inclusão, tanto para mim, quanto para o vice-prefeito Tião da Zaeli, é uma política de justiça social”, conta a prefeita Flávia Moretti.
A assessora especial de Políticas de Inclusão da Prefeitura de Várzea Grande, Priscila Lima, destaca que já participou do projeto Autismo na Escola, em âmbito estadual, e que esta lei colaborará para promoção à inclusão de forma efetiva de estudantes com Transtorno Espectro Autista (TEA) no Município.
“Fico feliz em saber que nosso Município, agora, também terá a implantação desta legislação que é tão importante para as crianças autistas. Participei do projeto palestrando em escolas estaduais sobre o autismo. Essa lei ajudará a estas crianças a terem ainda mais acolhimento, aprendizagem e desenvolvimento integral, claro além orientar os outros alunos sobre o TEA, assim tornando um ambiente acolhedor para todos”, destaca Priscila.
Na lei, também consta que a Prefeitura de Várzea Grande, por meio de convênio ou termo de cooperação técnica, poderá estender o programa às escolas privadas.
Idealizadora do Projeto Autismo na Escola, Érica Rezende Barbieri, além de ser profissional na área de psicologia e psicopedagogia, também é mãe de autistas.
Ela conta que recebeu a notícia com o coração cheio de emoção e esperança.
“Saber que o projeto Autismo na Escola será implantado em Várzea Grande é a realização de um sonho que nasceu da minha vivência como mãe de filhos autistas, e do meu trabalho como neuropsicóloga. Esse passo representa muito mais do que cartilhas e palestras, é abrir espaço para o acolhimento, a escuta e o respeito dentro das escolas. É sobre garantir que sejam vistas, compreendidas e valorizadas como são. Que essa semente plantada floresça e transforme muitas histórias, obrigada pela disposição em multiplicar esse Projeto”, conta Érica.
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