Prisões de delegado e investigadora da Polícia Civil foram destaques

A prisão de um delegado e de uma investigadora da Polícia Civil durante uma operação realizada pelo próprio órgão marcou a última semana do mês de junho.

Além disso, denúncias de falta de estrutura no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), manifestações na Capital e andamento das obras da Copa do Mundo de 2014 também foram destaques.

Confira o que foi notícia no MidiaNews na semana que passou:

Operação Abadom

O delegado João Bosco de Barros, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e a mulher dele, a investigadora Gláucia Cristina Alt, estão entre os presos na Operação Abadom, desencadeada pela Polícia Civil na última quinta-feira (27) (leia mais AQUI).

Segundo a delegada Alana Cardoso, responsável pela operação, ambos asseguraram a proteção e impediram investigação de uma quadrilha acusada de tráfico de drogas (clique AQUI).

Para o advogado Paulo Taques, que defende o delegado preso, não há nenhum indício que justifique as acusações contra seu cliente (leia mais AQUI).

Mary Juruna/MidiaNews

População foi às ruas na sexta-feira (28), em protesto contra a saúde pública

Em toda a operação, foram cumpridos 10 mandados de prisão preventiva. Segundo a Polícia Civil, os traficantes que faziam parte da quadrilha desarticulada na operação fizeram um consórcio para comprar droga mais barata na região da fronteira de Mato Grosso com a Bolívia (clique AQUI).

O povo nas ruas

Com menor número de participantes, duas outras manifestações foram realizadas em Cuiabá durante a semana.

A primeira, na quarta-feira (26), teve como foco a luta por melhorias no transporte público e fim da restrição do passe livre para os estudantes – clique AQUI – e reuniu pouco mais de 900 manifestantes (leia mais AQUI).

Os manifestantes acamparam em frente à Câmara de Cuiabá, onde exigiam dos vereadores a aprovação de projetos de lei que atendessem às reivindicações feitas (clique AQUI) – no que foram atendidos (leia mais AQUI).

Já na sexta-feira (28), foi realizado o III Ato Contra a Corrupção e Violência (leia mais AQUI), que reuniu quatro mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar.

Os manifestantes protestaram principalmente contra a qualidade do sistema de saúde atual. Em frente ao Hospital Central, os manifestantes gritaram “vergonha” diversas vezes e cantaram o hino nacional.

O “grito de guerra” fez referência a obra abandonada há 28 anos e promessa de campanha de diversos governadores (clique AQUI)

Apesar do menor número de participantes, a organização já pretende realizar mais uma manifestação, dessa vez em frente ao Pronto-Socorro de Cuiabá, na próxima segunda-feira (1º) (leia mais AQUI).

Mary Juruna/MidiaNews

Coordenador do Samu, Daoud Abdallah (dest.), que pediu demissão

Samu pede socorro

O coordenador estadual do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Daoud Mohd Abdallah, pediu exoneração do cargo na tarde de quarta-feira (26).

Servidores saíram às ruas para protestar contra a situação “caótica” do serviço, com médicos sem receberem pelos serviços prestados, ambulâncias em condições precárias e sem manutenção e a falta de materiais básicos de higiene e que garantam o atendimento da população.

Leia mais AQUI.

Paralisação no Detran

Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) paralisaram as atividades em todas as unidades do órgão nesta quinta-feira (27), em protesto por melhores condições de trabalho.

A paralisação, que durou apenas um dia, fez com que o órgão deixasse de arrecadar R$ 1 milhão em todo o Estado, segundo o sindicato que representa a categoria (Sinetran).

Clique AQUI para ler mais.

Greve no Metropolitano

Robson Silva/Secom-VG

Hospital Metropolitano: greve fez com que mais de 600 atendimentos não fossem feitos

Após cinco dias de greve, o Hospital Metropolitano voltou a atender a população na última quarta-feira (26). A Secretaria Estadual de Saúde (SES) e o Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde (Ipas) chegaram a um acordo e o Estado se comprometeu a repassar a parcela de março imediatamente, no valor de R$ 2,3 milhões, e outros R$ 2,115 no dia 10 de julho.

Aproximadamente 675 atendimentos deixaram de ser realizados pelo Metropolitano, em Várzea Grande, desde o início da greve dos médicos da unidade. No local são realizadas aproximadamente 150 consultas de segunda a sexta. Além disso, 15 cirurgias ortopédicas são feitas por dia no hospital de segunda a sábado (leia mais AQUI e AQUI).

Obra polêmica

Membro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-MT) e doutor em engenharia civil da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o professor Luiz Miguel de Miranda criticou o erro cometido na execução de um dos pilares do viaduto da UFMT.

A falha, cometida e identificada pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande há pouco mais de um mês, é apontada como “gravíssima” pelo conselheiro – digna, até mesmo, de ser alvo de uma ação judicial (leia mais AQUI).

Devido à repercussão dos fatos, o promotor de Justiça Clóvis de Almeida Júnior, do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, instaurou um procedimento preparatório para averiguar o erro (leia mais AQUI).

Desapropriação na Prainha

Os prédios onde hoje funcionam as empresas Papelaria Dunorte, Santana Tintas, Costura & Silt, Utilíssima, Pax Nacional e Casa da Fechadura, localizados na avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), serão demolidos para a implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).

As informações são da assessoria de imprensa da Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa) (leia mais AQUI).

Edson Rodrigues/Secopa

Obra de duplicação de ponte na Rodovia Mário Andreazza foi concluída

Obras da Copa

A Construtora Mendes Júnior, responsável pela construção da Arena Pantanal, deu início à instalação da cobertura do estádio no último sábado (22) (leia mais AQUI).

Por outro lado, a construtora Atrativa Engenharia Ltda. concluiu nesta semana a obra de duplicação da ponte sobre o Rio Cuiabá na Rodovia Mário Andreazza, que liga Cuiabá a Várzea Grande (clique AQUI).

Homofobia

Mato Grosso ocupa a 2ª posição no ranking nacional de índices de violações (tipos de violências) praticadas contra o público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), com 4,05 denúncias registradas a cada 100 mil habitantes.

Os dados são do 2º Relatório Sobre Violência Homofóbica 2012, divulgados na quinta-feira (27) pela coordenação de Promoção dos Direitos LGBT, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), apontam um aumento recorde de 1.657% no número de denúncias no Estado (leia mais AQUI).