A secretária de Saúde de Cuiabá, Danielle Carmona, acionou a Polícia após a farmácia do Centro de Especialidades Médicas (CEM), do bairro Coxipó, ser alvo de arrombamento durante o período em que estava fechada, na madrugada do último sábado (1º).

Em nota, a secretária disse que o vigilante responsável, ao chegar para o início do expediente, percebeu sinais de arrombamento na porta principal do Bloco Silva Freire e na entrada da farmácia. A Polícia Militar foi acionada e compareceu ao local.
Na segunda-feira (3), a farmacêutica responsável pela unidade, juntamente com a equipe da farmácia, realizou a conferência do estoque para apurar os itens furtados.
Conforme levantamento, foram levados todos os medicamentos de uso controlado, entre eles: Fenitoína 100mg; Fenobarbital 100mg; Clonazepam 2mg; Fluoxetina 20mg; Amitriptilina 25mg; Carbonato de Lítio 300mg; Clonazepam 2,5mg/ml; e Diazepam 10mg.
Carmona explicou que os medicamentos estavam devidamente armazenados em armário trancado, que foi arrombado pelos autores do crime. Ela disse que as medidas administrativas e legais cabíveis estão sendo adotadas, incluindo o registro do boletim de ocorrência e a comunicação às autoridades competentes para investigação do caso.
“Estamos tratando o caso com total seriedade. Além do registro policial e da apuração administrativa, estamos reforçando as medidas de segurança no CEM Coxipó e em outras unidades para evitar que situações como essa voltem a acontecer", afirmou.
"É um prejuízo para o serviço público e, principalmente, para os usuários do SUS, que dependem desses medicamentos”, acrescentou.
A secretária ainda alertou a população sobre os riscos de adquirir medicamentos de origem clandestina, especialmente os de uso controlado.
"Produtos dessa natureza, quando vendidos fora das farmácias autorizadas, podem não ter procedência comprovada, estar adulterados, fora do prazo de validade ou armazenados de forma incorreta, colocando em risco a saúde e a vida das pessoas. Além disso, a compra e a venda de medicamentos controlados sem prescrição médica constituem crime previsto em lei federal".
Por fim, a sexretária disse que os atendimentos à população seguem normalmente, sem prejuízo aos demais serviços prestados no CEM Coxipó.
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