Cuiabá, Segunda-Feira, 14 de Julho de 2025
BOI GORDO
29.03.2017 | 09h06 Tamanho do texto A- A+

Segunda etapa de leilão de fazendas acontece nesta quarta

Imóveis em Comodoro (MT) serão leiloadas para ressarcir vítimas de fraude

Lut Leilões/ Divulgação

Área foi dividida em 31 lotes que podem ser adquiridos em leilão presencial e eletrônico

Área foi dividida em 31 lotes que podem ser adquiridos em leilão presencial e eletrônico

DO G1

As fazendas que pertencem à massa falida Boi Gordo, em Comodoro, a 677 km de Cuiabá, devem ser leiloadas novamente nesta quarta-feira (29). No ano passado, as terras foram arrematadas, mas o leilão foi anulado. Na terça-feira (21) foi realizada a primeira etapa do novo leilão. O pagamento, no entanto, não foi confirmado.

 

A área foi dividida em 31 lotes. O processo de falência tramita na 1ª Vara Cível do Foro Central da Comarca de São Paulo. A empresa decretou falência em 2004.

 

Com a venda das fazendas, os mais de 32 mil credores da empresa poderão reaver o dinheiro investido, no caso que ficou conhecido no Brasil como um dos maiores episódios de falência envolvendo pirâmides financeiras.

 

São ofertados 131 hectares, com lance inicial de R$ 315 milhões. Segundo a Lut Leilões, o valor já apresenta deságio de 40% em relação ao valor de avaliação. O leilão eletrônico é realizado pelo site de leilões.

 

O leilão eletrônico e presencial das 31 fazendas, oferece áreas de 3.000 a 8.000 hectares, além de dois lotes menores. Conforme a organizadora do leilão, todos esses bens poderão ser adquiridos de forma individualizada nessa data.

 

Criada em 1988, a empresa Fazendas Reunidas Boi Gordo iniciou em 1996 processo de abertura de investimentos em animais. Era um sonho para investidores que receberiam, após 18 meses, o lucro da venda do boi engordado com promessas de 42% de rendimento via certificados de investimentos. Foram mais de 30 mil pessoas que investiram neste modelo identificado como “pirâmide financeira”, que pagava contratos vencidos com recursos de novos investidores.

 

Em 2001, a empresa pediu concordata, uma vez que o dinheiro investido passou a ser direcionado para outros negócios do fundador da empresa. Com uma despesa a pagar maior que a receita, a Boi Gordo faliu em 2004.

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