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17.11.2024 | 14h37 Tamanho do texto A- A+

SES alerta para risco de animais peçonhentos no período chuvoso

Animais peçonhentos são aqueles que produzem veneno e têm condições naturais para injetá-lo em presas ou predadores

Tony Winston/Agência Saúde-DF

Neste ano, de janeiro a 8 de novembro, foram registrados 1.066 acidentes com animais peçonhentos em Mato Grosso

Neste ano, de janeiro a 8 de novembro, foram registrados 1.066 acidentes com animais peçonhentos em Mato Grosso

DA REDAÇÃO

O período de chuvas em Mato Grosso iniciou em outubro e seguirá até o mês de abril. Neste período, acende o alerta para o aumento de picadas de animais peçonhentos, como serpentes, escorpiões e aranhas. Diante disso, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) orienta a população sobre quais as medidas adequadas em caso de contato com estes animais. 

Animais peçonhentos são aqueles que produzem veneno e têm condições naturais para injetá-lo em presas ou predadores. Além das serpentes, escorpiões e aranhas, também se enquadram em animais peçonhentos as abelhas, vespas, marimbondos, lacraias e arraias. 

 

Um dos animais que mais surgem no período chuvoso é o escorpião. Segundo dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan), em 2023 foram notificados 1.673 acidentes com escorpiões em Mato Grosso. Neste ano, de janeiro a 8 de novembro, já foram registrados 1.066 acidentes no Estado. 

A picada de um animal peçonhento pode causar irritação, dor e inflamação na pele. Em alguns casos, pode até mesmo apresentar complicações e risco de morte. 

Por isso, é importante adotar medidas para evitar o contato com esses animais e procedimentos de emergência em casos de acidente.

 

Veja as orientações:

 

  • - Em caso de acidente com animal peçonhento, busque atendimento médico imediatamente, de preferência hospitalar; 
  • - Informe ao profissional de saúde o máximo possível de características do animal, como: tipo, cor, tamanho, entre outras (se possível registro fotográfico para facilitar a soroterapia específica); 
  • - Se possível e caso não atrase a ida do paciente ao atendimento médico, lave o local da picada com água e sabão (exceto em acidentes por águas-vivas ou caravelas); 
  • - Mantenha a vítima em repouso e com o membro acometido elevado até a chegada ao pronto-socorro;
  • - Em acidentes nas extremidades do corpo, como braços, mãos, pernas e pés, retire acessórios que possam levar à piora do quadro clínico, como anéis, fitas amarradas e calçados apertados.


O que não fazer?

 

  • - Não fazer torniquete ou garrote, não furar, cortar, queimar ou espremer o local da picada; 
  • - Não fazer a sucção no local da ferida;
  • - Não aplicar qualquer substância sobre o local da picada, nem fazer curativos que fechem o local, pois isso pode favorecer infecções.


Medidas de prevenção:

 

  • - Examinar calçados e roupas antes de usá-las para verificar se há algum animal escondido; 
  • - Usar calçados adequados e luvas para atividades em jardins e quintais;
  • - Vedar buracos em paredes, forros e assoalhos para evitar a entrada destes animais; 
  • - Evitar deixar sapatos do lado de fora e pendurar roupas fora de armários;
  • - Limpar regularmente os quintais, janelas, rodapés e não acumular lixo orgânico e entulhos;
  • - Combater a proliferação de insetos como baratas e cupins, pois atraem escorpiões.

Em caso de emergência, contate imediatamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) ou o Corpo de Bombeiros (193).

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