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26.02.2012 | 18h15 Tamanho do texto A- A+

Consumidores estão mais propensos a poupar

Segundo pesquisa da FGV, preocupação do brasileiro em fevereiro foi quitar dívidas e poupar

R7
Os consumidores estão mais confiantes, mas ainda não voltaram a consumir. Em fevereiro, houve uma preocupação maior em quitar as dívidas e poupar, do que gastar com bens duráveis, de acordo com a Sondagem de Expectativas do Consumidor, divulgada hoje (24) pela Fundação Getúlio Vargas.

De acordo com a coordenadora da Sondagem ao Consumidor, Viviane Seda Bittencourt, "todas as variáveis estão acima da media histórica, menos a avaliação para a compra de bens duráveis"

- E a tendência é de queda. Há um descasamento em compra de bens duráveis.

O ICC (Índice de Confiança do Consumidor) subiu 2,9% na passagem de janeiro para fevereiro. A perspectiva para compra de bens duráveis atingiu 79,8 pontos, abaixo da média histórica de 83,7 pontos. Nem a rodada de incentivos, como a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para eletrodomésticos da linha branca - como fogão, máquinas de lavar e geladeiras - foi suficiente para estimular os consumidores a irem às compras.

A redução do IPI de eletrodomésticos não afetou a expectativa do consumidor", segundo Viviane.

- Nós identificamos um aumento de consumidores que dizem que estão poupando e que irão poupar. As variáveis econômicas estão melhorando, mas os consumidores não estão com um aumento do ímpeto de comprar, e sim de fazer poupança.

Na sondagem, o Indicador de Poupança aumentou 6,8% em fevereiro ante janeiro, para 110,5 pontos, o segundo maior nível da série histórica, iniciada em setembro de 2005. Enquanto isso, o Indicador para Compras de Bens Duráveis aumentou apenas 2,2%, para 79,8 pontos, o menor patamar desde maio de 2009.

Para a pesquisadora, "dessa maneira, a gente pode concluir que aumentou mais o ímpeto de poupar, então a poupança está mais favorável, aumentando mais do que a compra de bens duráveis".

Entre os entrevistados na sondagem, 23,4% estão dizendo que estão poupando; 12,9% disseram que estão endividando-se; e 63,7% afirmaram estar em situação equilibrada. Em relação à compra de bens duráveis, 17,8% se disseram estar com expectativa maior; 38,0% declararam perspectiva menor; e 44,2% afirmaram ter a mesma perspectiva de janeiro.



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