Cuiabá, Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
"ARAPONGAGEM" EM LUCAS
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Após denúncia, juiz eleitoral pede afastamento ao TRE

Andre Gahyva foi acusado de suposto favorecimento ao candidato Rogério Ferrarin

MidiaNews/Reprodução

Juiz André Gahyva (detalhe), que pediu afastamento das funções em Lucas do Rio de Verde

Juiz André Gahyva (detalhe), que pediu afastamento das funções em Lucas do Rio de Verde

DO MIDIAJUR

O presidente em exercício do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), desembargador Gerson Ferreira Paes, aceitou pedido de afastamento feito pelo juiz da 21ª Zona Eleitoral de Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte de Cuiabá), André Luciano Costa Gahyva.

A decisão da presidência do Tribunal ocorreu na manhã desta sexta-feira (28).O juiz optou por se afastar para dar transparência à apuração dos fatos.

Gahyva foi acusado de suposta imparcialidade em ações da Justiça Eleitoral, com um suposto favorecimento ao candidato do PMDB à prefeitura da cidade, Rogério Ferrarin.

O magistrado teria se encontrado com o candidato, na noite da última segunda-feira (24), em uma estrada vicinal do município.

Uma gravação de áudio, enviada à imprensa de Cuiabá, revelaria um suposto diálogo entre o magistrado e um homem, a caminho do suposto encontro com Ferrarini

André Gahyva negou ter-se encontrado com o candidato do PMDB.

A denúncia foi feita pelo candidato Otaviano Pivetta (PDT). Leia mais AQUI.

Apuração

O afastamento de Gahyva das funções eleitorais deverá vigorar até a conclusão da apuração prévia da denúncia envolvendo o juiz e o candidato Rogério Ferrarin.

Na mesma portaria, a presidência do TRE-MT designou o juiz eleitoral Bruno D’Oliveira Marques para responder, em substituição, pela 21ª zona.

D´Oliveira é juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de Lucas do Rio Verde.

"Armação milionária"

O candidato Rogério Ferrarin (PMDB), por meio da assessoria, nesta sexta-feira (28),  se disse “vítima de armação” de seu adversário, o empresário Otaviano Pivetta (PDT), no episódio em que uma gravação de áudio foi “vazada” à imprensa.

A gravação, segundo Pivetta, revelaria um encontro entre o juiz eleitoral do município, André Gahyva, e o seu adversário.

Por meio de nota, Ferrarin se disse “indignado por ter sido vítima da mais escandalosa e milionária armação que se tem notícia na cidade”. Leia mais AQUI.

Com informações do MidiaNews



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4 Comentário(s).

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Joanetho Barreto  04.10.12 16h10
Nenhum direito temos de julgar o Magistrado André Gahyva, sem que antes sejam os fatos analisados com profundidade pelo TRE, e por quem mais de direito os avaliar. As circunstâncias e os fatos é que têm que ser apreciados em um primeiro momento, para que posteriormente o órgão competente venha a analisar esta ou aquela conduta que se atribui precocemente e levianamente de forma direta ao Dr. André Gahyva. Absolutamente ninguém, neste País, e sob o manto da nossa Constituição Federal, pode ser condenado por ato qualquer, sem que exerça sua ampla defesa, sem que, o que se lhe atribui se sujeite ao contraditório. O calor da emoção política, não deve ser usado de forma irresponsável. Assim, é prudente que toda sociedade de Lucas do Rio Verde e do estado de Mato Grosso, veja os fatos com respeito à história e ao grande trabalho prestado nesta Comarca pelo Magistrado André Gahyva ao longo dos últimos anos. Após tais reflexões, se for o caso, concluídos os trabalhos dos órgãos competentes, e que tais trabalhos decidam pela culpa do Magistrado, observarmos a correta aplicação da lei destinada àqueles que por um motivo ou outro vierem a deixar de atender adequadamente ao ordenamento jurídico, conforme aplicável a TODOS OS CIDADÃOS DESTE PAÍS. E o Dr. André Gahyva, definitivamente, é um cidadão deste País.
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Meire Helena  30.09.12 09h47
Isto é uma vergonha. O pior é que não acontece nada.
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Rosimeire Dias  29.09.12 08h47
o juiz é de familia tradicional e sempre teve postura correta, mto estranha essa gravação, queremos tudo esclarecido.
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petersom  28.09.12 19h03
petersom, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas