Apesar de questionável sob alguns aspectos, a greve dos servidores da Educação é um direito líquido e certo.
O problema é quando o movimento, liderado pelo Sintep, começa a lançar mão de ações apelativas para pressionar o Palácio Paiaguás.
É o que foi feito nesta terça (25), por cerca de 100 servidores que decidiram bloquear, por um período, um trecho da BR-364, em Cuiabá.
“O principal ponto é chamar a atenção do Governo. Esse bloqueio é uma advertência da necessidade de avançar nas negociações”, disse o presidente do Sintep, Valdeir Pereira.
O fato é que o Palácio Paiaguás obteve vitórias na Justiça e a maioria das escolas estão funcionando normalmente. O movimento, aos poucos, parece perder força e não ter o respaldo da opinião pública.
O que não é razoável, por causa disso, é que os grevistas apelem, prejudicando a vida de outros cidadãos, impedindo, por exemplo, o sagrado direito de ir e vir.
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