Cuiabá, Domingo, 16 de Novembro de 2025
Fogo Amigo
16.11.2025 | 17h00 Tamanho do texto A- A+

Inquéritos na DHPP

“Como delegado, não podemos errar; seria catastrófico e não é esquecido”

O delegado Bruno Abreu, da DHPP de Cuiabá, em entrevista ao MidiaNews

O delegado Bruno Abreu, da DHPP de Cuiabá, em entrevista ao MidiaNews

DA REDAÇÃO

A responsabilidade que recai sobre a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá não se limita à solução de crimes, mas ao peso das consequências de cada decisão. O delegado Bruno Abreu afirmou que, a cada caso elucidado, aumenta também a cobrança interna e externa. Para ele, o erro não é uma opção.

 

“Cada vez que a gente soluciona um crime, a gente cria mais responsabilidade. A confiança, cada vez que você soluciona um crime, é muito maior. E essa confiança que depositam em nós, gera o que a gente chama de legítima expectativa”, afirmou.

 

“As pessoas têm a grande expectativa que, ao acontecer um crime, a DHPP vai resolver. [...] Porque um erro de um delegado é catastrófico. É uma catástrofe. É um erro dificilmente esquecido. Estamos lidando com a liberdade de uma pessoa. Isso gera efeitos em cascata. Um erro aqui, gera um erro no Poder Judiciário, gera um erro no Ministério Público”, completou.

 

 

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