A juíza Selma Arruda, que citou a operação em ofício
Em ofício à Corregedoria-Geral do Tribunal de Justiça, a juíza Selma Arruda afirmou não descartar a possibilidade da Operação Querubim, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), ter sido deflagrada para dar legalidade a interceptações telefônicas contra as ex-servidoras de Estado Tatiana Sangalli Padilha e Caroline Mariano dos Santos.
A investigação interceptou as duas, com autorização da Justiça, para investigar uma denúncia anônima de que o ex-comendador João Arcanjo Ribeiro tramava contra a vida do governador Pedro Taques (PSDB). Tatiana e Caroline, segundo a denúncia, se encontravam com frequência com a filha de Arcanjo, chamada Kelly.
“Neste caso não há como afirmar que houve ‘barriga de aluguel’, já que os nomes e dados dos alvos interceptados foram efetivamente revelados pela autoridade policial, não se descartando, contudo, que possa ter havido a construção de [história cobertura], para dar legitimidade às escutas”, disse a juíza.
Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).