O delegado Antenor Pimentel, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), afirmou que “quem compra uma coisa ilegal não pode ter a expectativa de que ela seja honesta”.
Ele se referiu ao esquema ilegal de raspadinhas liderado pelo faccionado Ederson Xavier de Lima, de 43 anos, conhecido como “Boré”, preso no dia 28 de setembro enquanto frequentava uma praia em Niterói (RJ).
A promessa da facção criminosa era de prêmios de até R$ 50 mil, mas, em centenas de raspadinhas apreendidas pela polícia, não foram encontrados valores superiores a R$ 100.
“Faziam o pagamento do prêmio, agora não tem como mensurar qual proporção. Inclusive, a gente fez uma grande apreensão no interior e, a título investigativo, raspamos, mas não foi encontrado nenhum prêmio acima de R$ 100. Fizemos, amostralmente, centenas de raspadinhas”, explicou o delegado.
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