Cuiabá, Sexta-Feira, 17 de Outubro de 2025
NOVA POSSIBILIDADE
17.10.2025 | 18h30 Tamanho do texto A- A+

Pivetta garante entrega do BRT até abril e avalia “bonde digital”

Vice-governador explicou que bonde pode ser usado sem alterar o modal por utilizar a mesma estrutura

Victor Ostetti/MidiaNews

O vice-governador Otaviano Pivetta, que garantiu entrega do BRT

O vice-governador Otaviano Pivetta, que garantiu entrega do BRT

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) garantiu que o Governo de Mato Grosso vai concluir as obras do BRT (ônibus de trânsito rápido) em Cuiabá e Várzea Grande até abril do próximo ano.

 

Por enquanto, o que está definido é o BRT. O BUD é apenas uma alternativa de veículo, pois utiliza a mesma faixa e estrutura do BRT.

“Não existe possibilidade de o BRT não ser concluído. Há data definida para a conclusão. Sabemos que esse é um assunto melindroso, e o povo de Cuiabá e Várzea Grande já sofreu muito com isso desde 2010. Temos prazo, e as obras serão finalizadas até março ou abril do próximo ano”, afirmou.

 

Segundo Pivetta, o Governo está na fase de cotação dos veículos que irão compor o sistema. Por isso, ele e os secretários Rogério Gallo (Fazenda) e Marcelo de Oliveira (Infraestrutura) foram a Curitiba (PR) conhecer o BUD (Bonde Urbano Digital).

 

O vice-governador explicou que o bonde pode ser adotado como veículo do sistema, sem que isso implique em mudança de modal.

 

“Os veículos do BRT já estão sendo cotados, e surgiu essa nova possibilidade, que pode ser viável. Estamos estudando e conversando com os responsáveis”, disse.

 

“Por enquanto, o que está definido é o BRT. O BUD é apenas uma alternativa de veículo, pois utiliza a mesma faixa e estrutura do BRT. Tudo o que está sendo feito está dentro do planejamento, inclusive a possibilidade — ainda em avaliação — de usar esse tipo de bonde”, completou Pivetta.

 

O BUD é uma tecnologia desenvolvida na Ásia e já em uso em cidades como Xangai. O sistema combina o conforto de um trem com a flexibilidade de um ônibus, sendo guiado por sensores magnéticos instalados ao longo da via. Essa tecnologia permite operação autônoma ou conduzida por motorista.

 

O modelo é semelhante ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), mas, em vez de trilhos, roda sobre o asfalto por meio de indução magnética, daí o apelido de “bonde digital”.

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