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"MACABRA"
04.02.2022 | 11h05 Tamanho do texto A- A+

Juiz mantém prisão de acusada de filmar decapitação em MT

Nithiely Catarina Day Souza foi presa na quarta-feira (2) em Lucas do Rio Verde

Terra MT Digital

A acusada Nithiely Catarina Day Souza, que foi presa na tarde de quarta-feira

A acusada Nithiely Catarina Day Souza, que foi presa na tarde de quarta-feira

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

A Justiça manteve prisão preventiva de Nithiely Catarina Day Souza, conhecida como “Princesinha Macabra”, acusada de filmar e dar orientação aos homens que decapitaram um jovem em Lucas do Rio Verde.

 

A decisão foi tomada em audiência de custódia realizada no início da noite de quinta-feira (3). Ela havia sido presa pela Polícia Civil de Lucas na tarde de quarta-feira (2) por tráfico de drogas e pelo homicídio qualificado.

 

O juiz Hugo José Freitas da Silva, da Primeira Vara Criminal da cidade, não viu irregularidades na prisão e ainda determinou a transferência imediata para uma unidade prisional feminina.

 

“Não há ilegalidade ou irregularidade na prisão da custodiada. Oficie-se a autoridade policial para juntar o exame de corpo de delito da custodiada, no prazo de 24 horas”, determinou o magistrado.

 

Não há ilegalidade ou irregularidade na prisão da custodiada

Nithiely é acusada por envolvimento na decapitação do jovem Gediano Aparecido da Silva, 19 anos, no dia 26 de janeiro. Ela seria a responsável por orientar os comparsas e filmar o crime, cujas imagens foram parar nas redes sociais.

 

Na quarta-feira (2), junto a mulher, ainda foram presos dois homens que supostamente estariam envolvidos com o crime. A Polícia Civil não informou a identidade dos dois. Um quarto envolvido foi preso horas depois do crime.

 

O crime

 

O assassinato chamou a atenção pela crueldade. Gegê, como era conhecido Gediano, foi torturado e decapitado com golpes de facão. Sua cabeça foi jogada em um saco ao lado de um contêiner de lixo no centro da cidade e seu corpo desovado no Rio Piranhas.

 

Nas imagens do crime, que pelo teor do conteúdo não serão divulgadas, a voz de uma mulher surge orientando os comparsas.

 

Outro membro sugere matar Gegê a tiros, mas a mulher alerta para a possibilidade do disparo ser ouvido. “Não, não atira não, vai fazer barulho. Só na faca, vai!”, ordenou.

 

Dias depois do ocorrido, Nithiely – já identificada pela polícia – postou nas redes sociais debochando da possível prisão. Um seguidor posta: "Tá com o rabo entre as pernas com medo de ser presa". Ela, então, responde: "Olha minha preocupação", seguida de um biquinho com a boca.

 

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