Apesar da chuva rápida que caiu na madrugada do último sábado (25) em Cuiabá, a previsão do tempo ainda não é animadora para a Capital. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), só a partir do próximo final de semana, o tempo deve começar a virar, e chuvas em forma de pancadas já começarão a mudar a "sensação desértica". Faz mais de três meses que não chove em Cuiabá.
Nas regiões Norte e Noroeste de Mato Grosso, que vêm apresentando pancadas desde o começo do mês, a previsão é que chova novamente durante esta semana, geralmente, pela parte da tarde.
A meteorologista do Inmet, Priscila Monteiro, explicou hoje que a transição climática que começa a ocorrer nesta época do ano é a responsável por previsões, muitas vezes, desencontradas.
"O meteorologista de ontem analisou que poderia chover esta semana em Cuiabá, porém minha análise é de que as chuvas começarão somente no fim de semana. Apesar disso, não seria irreal se ocorressem chuvas, já que a névoa seca e as queimadas podem dificultar a análise", informou.
A mudança de tempo, porém, pode ser comparada com a última semana, uma das mais quentes do ano na Capital. As médias desta segunda-feira (27) até a quinta-feira (30) são máximas de 39 graus e mínimas de 25 graus. A umidade relativa do ar apresenta médias de 60% a 30%.
Boletim Vigiar
Segundo o último Boletim Vigiar, que a cada dois dias apresenta relatório sobre a qualidade do ar nos municípios do Estado, Colíder, Peixoto de Azevedo, Sinop e Sorriso, todos na região Norte, apresentam qualidade do ar péssima.
O diagnóstico aponta que a população pode apresentar sérios riscos de manifestações de doenças respiratórias e cardiovasculares, além de mortes prematuras no grupo sensível, que engloba crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e cardíacas. O resultado é diretamente relacionado às queimadas.
A Capital, bem como os municípios de Várzea Grande, Porto Alegre, Peixoto de Azevedo e Diamantino, apresentam má qualidade do ar, que significa que toda população pode apresentar agravamento dos sintomas como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta, bem como apresentar falta de ar e respiração ofegante.
Os efeitos da má qualidade do ar, aponta o relatório, têm efeitos ainda mais graves à saúde de grupos sensíveis.
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