Digão, dos Raimundos, ironiza morte de Juliana Marins

Cantor da banda Raimundos, Digão usou as redes sociais para ironizar a morte da publicitária Juliana Marins, que caiu próximo a um vulcão na Indonésia.

O músico compartilhou uma imagem da bolsa de Juliana com um adesivo que dizia "Ele Não", uma referência à rejeição pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), uma onda que começou nas eleições de 2018.

Eleitor do ex-presidente, Digão usou do sarcasmo para falar sobre essa situação.

"Quando o mundo dá a volta, não adianta chorar e fingir surpresa", escreveu ele, que também fez uma referência ao atual mandatário, Luiz Inácio Lula da Silva.

A postagem, já apagada, causou ira nas redes sociais. "O Digão dos Raimundos é um ser deplorável", publicou um seguidor.

"Não há respeito sequer com a família que está num momento difícil. Digão deveria ganhar é um processo nas costas", indicou outro seguidor.

Após a repercussão negativa, o roqueiro voltou ao perfil para falar sobre o cancelamento que diz que está sofrendo.

"Enquanto a esquerda tenta me cancelar para passar pano de descaso desse desgoverno, eu bato palmas para a prefeitura de Niterói e para o jogador [Alexandre] Pato, que estão ajudando a família da Juliana", escreveu.

MAIS BRIGAS POR POLÍTICA

Em abril, Digão se desentendeu com fãs durante um show solo em Fortaleza (CE).

Seguranças tiveram de agir e expulsaram do local um homem que mostrava o dedo do meio para o cantor.

Tudo começou quando Digão percebeu gritos de "sem anistia" vindos de um grupo de cinco ou seis pessoas, como ele mesmo explicou pelas redes sociais.

Vale lembrar que Digão apoiou nas últimas eleições Jair Bolsonaro.

Segundo o vocalista, a briga não teve nada a ver com política, mas, sim, por conta de um desrespeito de um outro frequentador do bar.

"Eu te dou seu dinheiro, pode ir embora, eu pago para você", disse ele no vídeo. "Vocês falaram 'sem anistia', eu respeitei, eu respeito vocês, agora me respeita também", emendou.

Segundo relatos de quem estava no bar, Digão desceu do palco para confrontar o homem. O próprio cantor confirmou que houve esse entrevero, mas que não houve violência.