Cuiabá, Sexta-Feira, 5 de Dezembro de 2025
LOUSDEMBERGUE RONDON
24.09.2021 | 05h30 Tamanho do texto A- A+

8 argumentos a favor do casamento

Quero neste texto promover a união entre as pessoas em defesa de uma sociedade saudável

Este pequeno artigo de opinião visa, com bastante humildade, estimular o leitor a procurar saber mais sobre a importância do casamento. O assunto ‘casamento’ não anda muito ‘bem-vindo’ devido ao espírito político dos tempos em que estávamos a viver, o que faz com que conhecimentos óbvios e este tipo de bom senso, sejam geralmente deixados de fora das discussões na grande mídia.

 

Este muito bem poderia ser um livro de milhares de páginas, mas eu não teria o conhecimento ou disposição em escrever e a maior parte dos leitores não teria o tempo ou vontade de ler. Sobretudo quero neste texto promover a união entre as pessoas em defesa de uma sociedade mais saudável. 

 

Nos infinitos pontos positivos no casamento, temos o maior objetivo do casamento: convidar familiares, amigos, vizinhos e a comunidade da qual o casal faz parte em um intenso e sincero pedido para formar uma família.

 

Os convidados estão ali para testemunhar e conceder aos noivos a fantástica oportunidade de ajudar a construir o futuro da comunidade no desenvolvimento das futuras gerações.

 

O casal se compromete a ficar juntos até a morte a fim de realizar o melhor trabalho possível na criação dos filhos. Pois é obviamente sabido por todos que a criação das crianças influencia o comportamento dos adultos que trabalharão, casarão, terão filhos e se meterão em assuntos políticos.

Nos infinitos pontos positivos no casamento, temos o maior objetivo do casamento: convidar familiares, amigos, vizinhos e a comunidade da qual o casal faz parte em um intenso e sincero pedido para formar uma família

 

No segundo ponto quero brevemente e de forma extremamente leiga, falar sobre a adaptação do animal humano para um relacionamento monogâmico duradouro. Imagine que em uma determinada região isolada, as mulheres prefiram homens que tenham olhos azuis.

 

Depois de milhares de anos, a partir desse processo de seleção sexual, a maioria das pessoas terão olhos azuis nesta região. Simples. Isso é genética.

 

É o que explica a nossa altura, peso, cor da pele, cabelo, olhos, formato do rosto, tamanho dos órgãos, musculatura, gordura, inclusive doenças e longevidade. Mas não interfere apenas na parte física. Boa parte dos nossos comportamentos são herança genética vindos a partir de um processo de seleção sexual. Não é – apenas – a cultura que faz com que nos compartamos da forma que nos comportamos.

 

A adaptação do ser humano deve ser levada em consideração ao analisar efeitos na personalidade e problemas psicológicos. Hábitos que negam o processo milenar de seleção sexual não vão resultar em pessoas saudáveis.

 

Boa parte daquilo que queremos da vida parte de um desejo biológico que mal conhecemos. Criticar o comportamento do homem e da mulher, sem considerar milhares de anos de seleção sexual é uma tremenda burrice.

 

O homem e a mulher se adaptaram para corresponder às necessidades e corrigir as deficiências um do outro (por isso são diferentes) e este é um dos motivos pelo qual o casamento pode ser tão benéfico.

 

Liberdade – ao casar você vai resolver e dar por acabado finalmente um grande empecilho, uma gigantesca distração que evitava que você focasse em pontos cruciais para a qualidade de vida de um adulto. Agora que a lacuna sentimental e sexual que você sentia foi preenchida, conscientemente ou inconscientemente, você estará mais disposto e mais corajoso a se dedicar aos outros interesses.

 

O quarto está na criação dos filhos dentro do casamento. Estudos de psicologia e de psiquiatria mostram claramente que filhos de pais separados tem consideravelmente uma maior tendência para desenvolver problemas de ansiedade, depressão, dependência de drogas, alcoolismo, pensamentos suicidas e tentativas de suicídio.

 

Também como tem menor tendência a ter uma graduação universitária, tem maior probabilidade de envolvimento com crime e menor renda financeira na vida adulta. Aos que se interessarem por este tópico terão maior êxito se procurarem artigos em língua inglesa, um artigo recomendado para começar é o 'Exposure to single panrenthood in childhood and later mental health, educational, econonomic, and criminal behavior outcomes' de 2007.

 

A vida não é fácil para ninguém. Este é o quinto argumento. Você precisa de alguém para ajudá-lo a passar por cima das milhares de dificuldades, pedras que são colocadas no seu caminho, sejam elas pequeninisimos problemas do cotidiano, até o aparecimento de doenças, morte de alguém querido ou uma dificuldade financeira.

 

Também é necessário admitir as próprias vulnerabilidades, e que nem sempre estamos em nossos momentos mais brilhantes ou tomamos a atitude correta – neste caso o cônjuge poderá alertá-lo para algo óbvio que você, naquele momento, não conseguiu enxergar.

 

O sexto ponto bate em cima da prosperidade financeira. A estabilidade fornecida pelo casamento pode estimular uma melhor qualidade de vida, devido a concentração da renda, divisão de papéis e um estímulo a buscar mais dinheiro. Pessoas solteiras ganham em média $8,800 por ano a menos que casados. Além de terem menor probabilidade de terem casa, diz o estudo da TD Ameritrade ‘Hitched or Flying Solo: Who’s Better Off Financially?’ de 2017. Além do artigo 'Married and Unmarried Parenthood and Economic Well-Being' de 2002.

 

Quero com o sétimo ponto, comentar pobremente sobre a liberdade sexual. O casamento duradouro, e sem traições, oferece um estado psicológico para o aproveitamento da intimidade sexual infinitamente superior aos dos solteiros, pois o casamento te dá tempo e certeza que a pessoa que está na cama hoje estará lá amanhã. Sou obrigado a também mencionar que o casamento evita a transmissão de doenças sexuais e diminui a probabilidade de abortos, pois haverá maior acolhimento da criança no lar.

 

Eu poderia continuar por dias e dias a debater todos os aspectos benéficos do casamento. Mas preciso encerrar com o oitavo argumento:  o ser humano é um animal social e a solidão entra como uma faca no peito.

 

E a solidão ataca principalmente os idosos. É bastante óbvio, mas os jovens insistem em ignorar o fato de que o ‘mercado sexual’ para eles um dia vai acabar.

 

A dificuldade de encontrar parceiros irá diminuir drasticamente com o passar da idade, quando os óvulos se tornarem velhos e problemáticos, e quando a produção de testosterona no homem cair muito! Somos simplesmente mais atraentes na juventude e devemos utilizar esta oportunidade para planejar o futuro. Passar boa parte da vida sozinho não será algo agradável.

 

Lousdembergue Rondon é jornalista em Cuiabá

 

*Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. 

 

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