Cuiabá, Sexta-Feira, 5 de Dezembro de 2025
RENATO GOMES NERY
04.11.2022 | 05h30 Tamanho do texto A- A+

As regras do jogo

Os regimes democráticos têm regras que devem ser observadas

Uma das regras básicas do regime democrático é a alternância no poder, que se dá a cada eleição. Sem ela não haveria democracia. O poder não pertence àquele que é eleito, mas ao povo que lhe deu o mandato por um tempo limitado - (Google).

  

Entretanto os regimes democráticos têm regras que devem ser observadas. As eleições para renovação dos mandatos - que são temporários - são colocadas à observância de todos que se propõem a se submeter ao sufrágio do voto. Ninguém concorre as eleições sem saber as regras do jogo democrático. Portanto, submete-se a todas elas para que o sufrágio final prevaleça e triunfe a vontade da maioria.

  

Realizadas as eleições conhece-se os eleitos que são reconhecidos pela Justiça e, posteriormente, são empossados e passam a exercer os seus respectivos mandatos.

  

As eleições de outubro/2022, apesar de questionadas por quem tendia a não aceitar o resultado das urnas, foi pacífica, ordeira e sem máculas. O seu resultado foi reconhecido como legítimo e legal. Entretanto, sempre existem os inconformados, quando o resultado não lhes é favorável. Um deles é o principal do derrotado que não quer reconhecer que perdeu e se nega, incivilizadamente, a entregar os pontos com o resultado do pleito onde saiu derrotado.

  

Ressaltando que nesta toada existem tantos outros fanáticos que ameaçam pôr fogo no mundo, pois do alto de suas intolerâncias e arrogâncias não aceitam o pluralismo democrático, por se acharem proprietários da verdade, da razão, com a certeza de que o mundo gira em torno dos seus umbigos.

  

É praxe democrática reconhecer a derrota com altivez, cumprimentar e desejar boa sorte aos eleitos e partir para outras empreitadas futuras, pois a vida prossegue em outras frentes, em outras arenas e em outras eleições.

  

Entretanto, como fanatismo é uma doença incurável, só resta torcer para que o tempo passe, pois somente ele cura o fumo como dizia meu pai.

  

Nos leilões da festa de Nossa Senhora Santana, em Nortelândia-MT, lugar onde vivi quando criança, o leiloeiro quando alguém arrematava uma prenda ou uma ceia muito disputada, solicitava para João do Carmo e sua Banda que executasse, para os perdedores, a música Cabeça Inchada, de Luiz Gonzaga:

  

Eu tou doente, morena.

 

Doente estou, morena

 

Cabeça inchada, morena

 

Dói, Dói... Dói....

  

Renato Gomes Nery é advogado em Cuiabá.

*Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. 

 

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Tatiano  04.11.22 18h08
Parabéns pela análise, Dr. Renato. Infelizmente, o maior mandatário parece que não entendeu que perder também faz parte do jogo e, com esta atitude, deixa as portas abertas para os fanáticos.
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