Cuiabá, Sexta-Feira, 5 de Dezembro de 2025
LUCIANO VACARI
24.05.2022 | 05h30 Tamanho do texto A- A+

Da enxada ao touch

Desde os anos 70 no Brasil, o agro brasileiro vem se desenvolvendo

Desde os anos 70 no Brasil, o agro brasileiro vem se desenvolvendo cada vez mais aliado com a ciência e a tecnologia, prova disso é a expansão da fronteira agrícola, a qual levou a soja ao cerrado, um bioma não tão apropriado a cultura, que só se desenvolveu com a tecnologia no setor agropecuário.

 

Isso é um exemplo de que a ciência sempre esteve aliada com o desenvolvimento do agro brasileiro e se torna indispensável, já que o mundo caminha a passos largos para a digitalização e integração em todas as áreas.

 

O agronegócio também não está ficando para trás e cada vez mais se observa o emprego de métodos computacionais e dispositivos tecnológicos que dão suporte a produção e a toda cadeia agropecuária. Esse suporte se dá, por exemplo, com a utilização de dados para auxiliar nas decisões que serão aplicadas no campo, proporcionando ao produtor elevar a produtividade da sua lavoura, melhorando a eficiência e rentabilidade.

 

Entre os diversos benefícios que a empregabilidade das tecnologias no campo traz, se destaca o fato de poder se reduzir os riscos na produção devido à maior previsibilidade de todos os fatores que cercam a cadeia, como por exemplo o maior uso de precisão nos dados meteorológicos, mapeamento de toda a lavoura e controle sanitário da cultura.

 

Assim esses elementos acabam por dar mais segurança ao produtor e podem até mesmo baratear a sua produção, já que diminui os riscos, sendo possível que, num futuro próximo, a utilização dessas ferramentas leve a baratear o crédito dado a quem se utiliza delas, não somente contribuindo para a expansão do uso, como reduzindo os custos da produção.

 

O uso de dados, a interatividade e a robótica estão aproximando o campo. O produtor no interior do Brasil troca informações com clientes internacionais, adquire produtos em plataformas exclusivas para sua atividade e consegue atualizar as ferramentas adotadas.

 

Atualmente somos referência em start up voltadas para o agro, com verdadeiros hubs aproximando os jovens cientistas dos produtores que estão lá na ponta. Do celular à colheitadeira, a distância é de um toque.

 

Incrível pensar que, num país que padece por meios de transportes mais baratos, por estradas seguras, há uma gama de produtores que controlam o número de sementes plantadas sem precisar estar no campo. São os paradoxos desta nação, que tanto alimento produz e ainda tem gente que passa fome.

 

Luciano Vacari é gestor de agronegócios.

*Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. 

 

Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).




Clique aqui e faça seu comentário


COMENTÁRIOS
1 Comentário(s).

COMENTE
Nome:
E-Mail:
Dados opcionais:
Comentário:
Marque "Não sou um robô:"
ATENÇÃO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. Comentários ofensivos, que violem a lei ou o direito de terceiros, serão vetados pelo moderador.

FECHAR

Brasiliano Brasil Borges  26.05.22 17h32
Luciano, Bem articulado e futurista. Excelente consultor e defensor do agro. Espero, acredito e constato, tal como você, que a ciência otimiza a produtividade e a rentabilidade no campo. O custo do crédito, entre outros fatores, é influenciado pelo risco. Portanto, com a ciência a postos, pode baratear sim
0
0



Leia mais notícias sobre Opinião:
Dezembro de 2025
05.12.25 05h30 » 1 contra 215 milhões (E.M)
04.12.25 09h09 » A borracha gasta do lápis
04.12.25 05h30 » Fundos estaduais e o STF
04.12.25 05h30 » Mais lidos da semana
04.12.25 05h30 » 2026 no radar politico
04.12.25 05h30 » ADPF do Aborto
03.12.25 05h30 » Proteção das mulheres