Cuiabá, Sexta-Feira, 5 de Dezembro de 2025
LOUSDEMBERGUE RONDON
05.10.2021 | 05h30 Tamanho do texto A- A+

Em defesa da mulher

Contra os constantes ataques à liberdade de escolha da mulher

Quero neste curto texto me levantar e defender a mulher dos vários ataques que ela vem sofrendo nas últimas décadas na cultura popular, nas escolas e universidades, nas telas e na comunicação em geral. Ela é bombardeada com várias pautas que não compreende bem, mas fica coagida a aceitar como “verdades indiscutíveis”. Defendo a liberdade de escolha da mulher, liberdade para decidir sobre a própria vida.

 

Peço perdão ao leitor, mas não tenho espaço para aprofundar no conteúdo. Vou brevemente tocar em alguns pontos a fim de inspirar as mulheres a procurar conhecer mais sobre o assunto, ou pelo menos tentar se defender dos ataques à sua liberdade, de uma ‘sociedade’ que quer controlar o comportamento da mulher.

 

Homens e mulheres são obviamente animais da mesma espécie, mas que evoluíram de formas diferentes a fim de sobreviver e viver com a melhor qualidade de vida possível em circunstâncias extremamente duras de perigo, fome e frio. Tiveram de enfrentar a cruel natureza por milhares e milhares de anos para chegarmos ao ser humano moderno.

 

Primeiramente, quero falar das qualidades naturais da mulher. A mulher detém o papel mais nobre e mais importante da sociedade inteira. A natureza a escolheu para manter a sociedade em pé e saudável. A feminilidade, as características femininas devem ser motivo de orgulho e exaltadas! A mulher é naturalmente mais carinhosa, afetuosa, sensível, empática e cuidadosa. Por isso ela é o primeiro contato do ser humano com a humanidade.

 

Quero neste curto texto me levantar e defender a mulher dos vários ataques que ela vem sofrendo nas últimas décadas na cultura popular

Existe uma disposição biológica para o comportamento feminino. A sensibilidade está entranhada em alguma parte bem pequena e escondida do cérebro. Não é à toa que a mulher se dedica a área de humanas com maior frequência. Ela tem uma tendência para preferir o contato com pessoas do que lidar com objetos e coisas sem vida, dizem os estudos de psicologia. (Talvez eu fale disso no futuro).

 

É principalmente da mulher o papel de eternizar valores morais, familiares, de como ser uma pessoa civilizada e como fazer o bem. A mulher não apenas traz ao mundo, mas mostra o caminho a ser seguido. Para mais informações veja o meu texto sobre a ‘vida após a morte’ e ‘8 argumentos a favor do casamento’,  publicado aqui no Mídia News.

 

A mente do ser humano foi moldada por milhares de anos no decorrer do processo de evolução. A mente funciona em cima de uma base no cérebro que fornece a estrutura necessária para garantir que a consciência funcione corretamente. Você pode mudar o comportamento, porém não consegue mudar essa base do cérebro que foi adaptada para sobreviver à natureza.

 

A natureza é selvagem e impiedosa, ela vai tratar de varrer da face da Terra aqueles que não se adaptarem. A mulher faz sexo e fica grávida por nove meses. No período de gravidez a condição física dela fica fragilizada. Após dar à luz ela tem de garantir comida, cuidados e proteção para ela mesma e para os filhos. É por esta razão que ela desenvolveu uma exigência tão grande para com o homem.

 

A humanidade descende da mulher, metade dos homens não conseguiram se reproduzir. A mulher foi a principal fonte de seleção sexual e mudança genética. E a mente roda em cima desse processo extremamente complexo de evolução.

 

Mulheres e homens veem sexo de maneiras diferentes. Principalmente* a mulher tem uma tendência biológica a manter um relacionamento monogâmico duradouro. Sexo casual ou inúmeros parceiros sexuais vão afetar a saúde psicológica de ambos, mas impactará a mulher com muito mais intensidade! Celebridades e filmes que mostram uma constante mudança de parceiros sexuais influenciam um comportamento que prejudicará a mulher a longo prazo. Biologicamente a mulher procura por segurança (estabilidade).

 

A mulher tem o direito de decidir a própria vida, inclusive de ser ‘dona de casa’ se assim quiser. Ela não precisa fazer faculdade e trabalhar fora para ser feliz (se não quiser). Os filhos precisam de atenção e constante cuidado para terem melhor qualidade de vida, e a infância influenciará na vida adulta deles. Cuidar dos filhos não é motivo para vergonha, é um trabalho difícil, nobre e muito recompensador. (Mais sobre isso no meu texto sobre vida após a morte e no texto dos 8 argumentos para o casamento).

 

Não! A sociedade não ‘demanda’ que a mulher se case jovem e tenha filhos. É o próprio corpo quem quer isso! A mulher nasce com um número determinado de óvulos, cerca de um milhão. Eles têm apenas três destinos, ou são descartados, são fecundados ou envelhecem. A mulher com 35 anos de idade já perdeu aproximadamente 70% dos óvulos que tinha na idade de 18 anos. O envelhecimento dos óvulos dificulta a gravidez e aumenta a probabilidade dos filhos nascerem com alguma deficiência como a Síndrome de Down e autismo.

 

Homens não dominam a sociedade. Homens e mulheres tiveram de dividir o trabalho para que pudessem sobreviver à miséria. Você que pode ir ao mercado quando quiser, tem conforto na sua casa e comida farta, talvez não tenha percebido isso, mas a humanidade sempre foi -- MISERÁVEL -- a riqueza que temos hoje é algo extremamente recente na história da humanidade devido ao processo de industrialização.

 

Esqueça essa coisa de ser “independente”. Independência não existe. A dependência é a condição natural para existir uma família. A mulher depende do homem. O homem depende da mulher e os filhos dependem de ambos. A dependência é uma relação entre amor, necessidade e -- sobretudo -- CONFIANÇA. As pessoas que odeiam a dependência simplesmente não confiam no parceiro.

 

Mulheres têm uma personalidade diferente, pensam diferente, querem coisas diferentes, têm objetivos diferentes, têm gostos diferentes e têm aptidões diferentes. Por consequência vão perseguir caminhos diferentes dos caminhos do homem. O homem e a mulher se adaptaram para corresponder às necessidades e corrigir as deficiências um do outro.

 

Não existe diferença de salário entre homens e mulheres que fazem o mesmo trabalho. O economista e sociólogo Thomas Sowell já desmentiu isso há 40 anos atrás. Mas a imprensa e os políticos continuam a repetir a mesma coisa como se fosse verdade, -- e debatem, -- não se é verdade ou não, mas -- como ‘solucionar o problema’, como quem diz “Como vamos capturar o fantasma?” Não é mais fácil admitir que fantasma não existe?

 

Sobre a criminalidade, as mulheres não são a principal vítima de abuso doméstico. São as crianças, e geralmente sofrem abuso físico e psicológico das próprias mães. E na maioria das vezes a violência sexual é cometida pelos padrastos. Um pai dentro de casa é essencial para a saúde psicológica das crianças e principalmente para cuidar da segurança física delas. No meu texto sobre o casamento há mais informações sobre este tópico.

 

Não é seguro ser mulher no Brasil! As mulheres sofrem com estupros, roubos e assassinatos. Mas não é um problema de opressão, é um problema de criminalidade. 60 mil pessoas são assassinadas por ano no país, 96% é homem, e a maioria das mulheres assassinadas têm algum envolvimento com a criminalidade. A população carcerária feminina dobrou nos últimos anos. 

 

Existe uma “cultura de impunidade” no Brasil. Viver é algo perigoso e viver no Brasil é mais perigoso ainda! Não tenha vergonha de pedir a companhia de um homem para ir a algum lugar (eles servem para isso mesmo) e você não se torna ‘menos mulher’ por isso. Evite ruas vazias e lugares escuros, todo cuidado é pouco. Se puder, existem ferramentas maravilhosas que você pode comprar para defender a sua integridade física. 

 

Culpar “os homens” pelos crimes contra a mulher é desconhecer a natureza do homem. (Vou falar sobre isso no próximo artigo). Mas de modo geral, o mundo é perigoso para ambos os sexos. Sempre existiu criminalidade no mundo, sempre existirá e a única coisa que você pode fazer é se proteger da melhor maneira possível. É filosoficamente impossível exigir ‘estar seguro’. Viver livre não é gratuito, nunca foi e nunca será, requer uma tremenda responsabilidade e maturidade para aceitar os riscos. 

 

Sobre o comportamento, os artistas, celebridades e políticos prometem uma falsa ‘liberdade sexual’ para a mulher -- e geralmente essa ‘liberdade’ está relacionada à 'sexualização exagerada’ da mulher. Abra um vídeo das cantoras Taylor Swift ou Anitta (entre muitas outras) e verá que essa defesa de ‘liberdade’ está sempre condicionada à objetificação sexual da mulher, o que inclui a aparência e a promiscuidade.

 

Há um ‘espírito político’ em criar uma guerra entre homens e mulheres. Ao invés de promoverem a união, são criativos para criar conflitos, jogam para a ‘cultura’ a culpa por qualquer problema. Estimulam o tribalismo, dizem que a mulher é vítima de tirania do homem. São sensibilizadas a acreditar que o fracasso é por conta dessa tirania e ficam profundamente ressentidas com os homens. Tem uma pessoa que protagonizou essa guerra:

 

A política francesa Simone Beuvoir (1908 - 1986), defensora do aborto e dos pedófilos, praticava orgias com meninas adolescentes e foi até despedida por aliciar menores. Em um devaneio paranoico, ela pregou o ódio aos homens. Teve um relacionamento ‘aberto’ com J. Sartre, com o qual coagia suas alunas para um sexo à três. Nunca se casou e nunca teve filhos. Ela comparou casamento à prostituição: “única diferença é o tempo de contrato”, e ainda disse que “homens não tem lugar no mundo em que ela quer construir”. Para ela, “o homem criou Deus para reprimir as mulheres”.

 

A mulher tem todo direito de ser proprietária do próprio corpo e fazer o que bem entender com ele. O DNA é uma molécula que guarda informação genética, tudo que é necessário para formação biológica de uma pessoa. No DNA você encontra a cor do cabelo, pele, olhos, musculatura, gordura, peso, altura, longevidade, inteligência, personalidade, sexo e disposição a desenvolver doenças. O DNA forma uma pessoa única no mundo, e todas as pessoas têm direito a vida, portanto aborto é assassinato.

 

Sobre relacionamentos, sejam exigentes com os homens. Cobrem deles o compromisso e a lealdade. Existem muitos homens bons no mundo e vocês poderão encontrar um caso procurem. Se valorizem. Não tenham vergonha de serem sensíveis, de quererem filhos, de quererem casar, de preferirem o contato com os filhos do que o estresse do trabalho. Eu defendo a liberdade de escolha da mulher. Muito obrigado por todos que leram. Eu poderia continuar por dias e dias, mas infelizmente preciso terminar o texto aqui. Até o próximo.

 

Lousdembergue Rondon é jornalista em Cuiabá.

*Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. 

 

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