Imprensa, idoso e polícia

No atual cenário, atos de violência contra o idoso, exige-se união da sociedade/poderes para combater atitudes covardes dos agressores.

A Lei nº 10.741, de 01/10/2003, no Art.1º, instituiu o Estatuto do Idoso, e regulamenta os direitos que, são assegurados aos cidadãos com idade igual/superior aos 60 anos.

A pessoa idosa necessita de acolhimento e ter acesso a todos seus Direitos. Nesse contexto, o Art.3º do Estatuto do Idoso deveria ser distribuído/ensinado em todas empresas/escolas, afirma que: “É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar”.

É relevante fomentar o bem-estar da pessoa idosa. De acordo com o Delegado titular da Delegacia Especializada de Delitos Contra a Pessoa Idosa (DEDCPI) e membro do Grupo Técnico de Política Nacional Judiciária de Atenção à Pessoa idosa e suas interseccionalidades do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Vitor Chab Domingues: “(...) população idosa que ao meu ver não é uma população vulnerável e sim hipervulnerável (...) O idoso é um jovem que deu certo.” Isto é alentador.

As policias conhecem a realidade e cotidiano da pessoa idosa e têm garantido proteção e dignidade.

Reprodução/ReporterMT

Vitor Chab Domingues - Delegado titular da Delegacia Especializada de Delitos Contra a Pessoa Idosa (DEDCPI) e membro do Grupo Técnico de Política Nacional Judiciária de Atenção à Pessoa idosa e suas interseccionalidades do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)

Observa-se que, o constrangimento contra o idoso deveria ser sempre estampado nas primeiras páginas dos influentes meios de comunicação.

É cristalino e importante que a imprensa se faça mais presente na Especializada, pois acompanharia o sofrimento de cada cidadão que trabalhou durante décadas. A imprensa exerce relevante papel denunciando o agressor.

A imprensa deveria trazer à luz quantas ocorrências existem contra o “hipervulnerável”. É com o suporte dos meios de comunicação e ações das polícias que os agressores sentirão temor.  

Sociedade denuncie!!! esqueça qualquer tipo de sentimentalismo. O abuso mais grave e devastador é psicológico/verbal. A violência física é registrada na mente/corpo.

Qualquer tipo de ação violenta causa impacto e, é prejudicial para o cotidiano.  Creiamos que Delegacia/imprensa e policias unidos haverá maior inteiração. 

Na atualidade o envelhecimento acontece mundialmente de forma acelerada. Sociedade vamos amar o próximo, todos seremos idosos. Preconceito e omissão, Jamais!

Políticos, trabalhem na elaboração de projetos para população idosa.  Onde estão as ações que possam trazer benefícios para o cotidiano dos idosos?

Celeridade e união: imprensa, polícia e idoso.

Graci Ourives de Miranda é professora e escritora.