Cuiabá, Sábado, 12 de Julho de 2025
FRANCISNEY LIBERATO
11.07.2025 | 05h30 Tamanho do texto A- A+

O único talento

Todos os talentos devem ser empregados para a obra de Deus

Na parábola dos talentos, vimos que dois servos utilizaram os talentos recebidos, já o terceiro servo, simplesmente desconsiderou a ordem do seu patrão, e não fez a aplicação dele.

 

Será que somos iguais a esse servo displicente? Será que estamos utilizando os nossos talentos para a obra de Deus como deveríamos? O que temos feito com os talentos recebidos de Deus?

 

O servo mau, o tolo, simplesmente saiu, provavelmente para um lugar distante da sede da fazenda, fez um buraco, escondeu o talento dos demais servos da entidade. O pior de tudo isso foi que, temporariamente, o servo mau escondeu o talento da sua vida, ou seja, ficou à mercê do talento que estava a seu encargo.

 

Vale uma reflexão para aqueles indivíduos que entendem que receberam poucos talentos ou apenas um talento e, por não gostar dessa concessão de Deus, se dão o direito de não utilizar o talento.

 

Não importa se você recebeu muitos talentos ou poucos talentos, o que deve ficar claro para mim e para você é que todos os talentos devem ser empregados para a obra de Deus. Os nossos talentos devem render, devem potencializar e se multiplicar.

 

Para aquele que não aplicou o talento, ele deixou de cumprir a ordem do seu senhor. O servo mau agiu por conta própria. Ele não tinha poder para questionar a aplicação ou não do talento. Ele era subordinado ao senhor e deveria fazer o que lhe fora pedido e não ser negligente.

 

Vamos imaginar que você tenha o talento de apertar as mãos das pessoas. Em uma comunidade cristã ou fora dela, às vezes, as pessoas podem até considerar como um pequeno talento, contudo, por menor que seja, ele deve ser utilizado e aplicado para a obra de Deus, pois assim nós teremos a multiplicação desse talento, além do prazer de sua utilização. Os talentos, por mais simples e humildes que sejam, jamais deverão ser desprezados, mas sim exaltados, devido à sua utilização.

 

O livro “Parábolas de Jesus” é contundente ao afirmar: “O que recebera a menor dádiva deixou o talento improdutivo. Nisto é feita uma advertência a todos quantos pensam que a pequenez de seus dotes os dispense do trabalho para Cristo. Se pudessem fazer alguma grande coisa, com que boa vontade não a empreenderiam! Mas, por só poderem servir em coisas pequenas, cuidam ser justificados de nada fazer. Erram nisto. O Senhor prova o caráter na distribuição dos dons.

 

O homem que negligenciou negociar com seu talento mostrou-se servo infiel. Se houvesse recebido cinco talentos, tê-los-ia enterrado como fez com o único. Seu mau emprego do talento único mostrou que desprezava as dádivas do Céu. ‘Quem é fiel no mínimo também é fiel no muito.’ Lucas 16:10. A importância das coisas pequenas é muitas vezes desapreciada por serem insignificantes; porém suprem muito da real disciplina da vida. Realmente não há coisas não essenciais na vida cristã. A formação de nosso caráter será cheia de perigos se avaliarmos mal a importância das coisas pequenas”.

 

Não podemos nos dar ao luxo de desprezar o menor talento recebido. Não cabe a nós decidir se utilizaremos ou não esses dons e talentos. A nossa missão é empregar todos os nossos talentos para obra de Deus. Devemos ser fiéis à ordem do nosso Senhor e o mais Ele fará.

 

No livro supracitado conclui-se: “Por menor que seja o vosso talento, Deus tem para ele um lugar. Esse único talento, usado sabiamente, cumprirá a obra designada. Pela fidelidade nos pequenos deveres, devemos trabalhar no plano da adição, e Deus por nós operará no de multiplicação. Estas minúcias tornar-se-ão então as mais preciosas influências na obra”.

 

Francisney Liberato é auditor do Tribunal de Contas.

*Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. 

 

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