Cuiabá, Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025
AIFA NAOMI
01.04.2017 | 08h30 Tamanho do texto A- A+

Saquei o FGTS. E agora?

Para aqueles que pensam a longo prazo, uma previdência privada é a solução para guardar dinheiro

A liberação do FGTS trouxe um novo ânimo para grande parte dos brasileiros. Poder usufruir de um dinheiro que estava guardado será o alívio para quem quer colocar as contas em dia, mas para aqueles que já projetam gastar, a dica é pensar bem antes, porque assim, como na história da cigarra e da formiga, investir hoje pode garantir um inverno tranquilo.

 

Mesmo parecendo um conselho óbvio, muita gente já faz planos de compras e viagens sem pensar que essa pode ser uma oportunidade para ponderar sobre o futuro. Na fábula de La Fontaine, a cigarra, não se preocupa com o que virá e gasta os seus recursos e no inverno está sem nada. Pois bem, não investir hoje é não se preparar para o “inverno”.

 

Prova disso é que uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra que apenas 24% dos brasileiros que irão sacar as contas inativas do FGTS pretendem poupar ou investir esse dinheiro, e em 41% dos casos, o recurso inesperado será utilizado no pagamento de dívidas. Ou seja, a desorganização financeira já está mostrando resultados. Está aí mais um motivo para investir.

 

Existem várias opções de investimentos (com diversos valores iniciais) e um deles irá se adequar às suas necessidades e principalmente possibilidades. Primeiro é necessário analisar quanto você está disposto a investir e em quanto tempo quer resultados. O mais conhecido é a poupança, uma aplicação que não paga Imposto de Renda (IR) e que pode ser iniciada com qualquer valor.

 

Para aqueles que pensam a longo prazo, uma previdência privada é a solução para guardar dinheiro por mais tempo e com um rendimento maior que a poupança. E mesmo se mais para frente desistir desse tipo de aplicação, pode retirar o que foi guardado, além de poder ser abatido da declaração do Imposto de Renda no modelo completo em até 12% da renda anual.

 

Independente da escolha, pois essa são duas de várias possibilidades, o importante é começar a pensar no futuro para não passar por um “inverno” rigoroso sem ter se preparado. Nunca é tarde para mudar a vida financeira e o saque do FGTS pode ser a oportunidade para investir.

 

Aifa Naomi é presidente do Sicoob Central MT/MS.

*Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. 

 

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Carlos Nunes  01.04.17 16h39
O maior marketing político atualmente desse governo é a liberação desse FGTS...O povo contenta com pouco, ninguém conta por exemplo que todo esse seu dinheiro, que o governo pega, trabalha com ele, bota banca, é remunerado por ano com uns míseros TRÊS POR CENTO. Enquanto os juros bancários chegam até a 400% ao ano. Será que tem muita diferença entre os 400% que os bancos recebem de remuneração, e os 3% que o trabalhador é remunerado no FGTS? Não era nem pra comemorar...era pra chorar.
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