Cuiabá, Terça-Feira, 21 de Outubro de 2025
MATOU CASAL
21.10.2025 | 07h00 Tamanho do texto A- A+

Câmera registra captura de foragido condenado a 46 anos em MT

Alex Campos foi localizado em Pontes e Lacerda; ele havia fugido após matar casal de idosos em 2021

Reprodução

Alex Campos foi preso por matar casal de idosos (detalhe) em 2021

Alex Campos foi preso por matar casal de idosos (detalhe) em 2021

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

Uma câmera de segurança registrou a prisão de Alex Campos dos Santos, de 30 anos, realizada por policiais civis em duas viaturas descaracterizadas, na última semana, em Pontes e Lacerda (a 444 quilômetros de Cuiabá).

 

Alex estava foragido e foi condenado, em 3 de outubro, a 46 anos, sete meses e 12 dias de prisão pelos crimes de homicídio e furto majorado contra o casal de idosos João Geraldo de Oliveira e Maria Aparecida de Oliveira, em 18 de fevereiro de 2021, no município de São José dos Quatro Marcos.

 

Ele havia sido preso dias após o crime, na cidade de Buritama (SP), e transferido ainda em 2021 para o Centro de Ressocialização Agamenon Lemos Dantas, em Várzea Grande. Durante o cumprimento de serviços na construção do presídio, conseguiu fugir.

 

A Polícia identificou que ele estava em Pontes e Lacerda e iniciou o monitoramento. O foragido foi localizado pilotando uma motocicleta com uma mulher na garupa e tentou fugir.

 

Uma das viaturas descaracterizadas conseguiu “fechar” Alex, que caiu da moto. Outra viatura e um policial em uma motocicleta o cercaram e efetuaram a prisão.

 

 

 

O crime

 

Segundo a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso, os crimes ocorreram no sítio Nossa Senhora Aparecida, na zona rural do município.

 

Alex foi ao local para caçar capivaras e acabou discutindo com João Geraldo, que o repreendeu por invadir a propriedade.

 

Ele matou o idoso com golpes de pedra e, em seguida, espancou e estrangulou Maria Aparecida dentro da casa.

 

Após os crimes, Alex utilizou o celular das vítimas, fugiu com o carro, tentou invadir outra residência, ateou fogo no veículo e escapou ferido.

 

De acordo com o Conselho de Sentença, o assassinato de João foi cometido por motivo fútil, com uso de meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Já o de Maria foi praticado por meio cruel, com recurso que dificultou a defesa e com o objetivo de garantir a impunidade do crime anterior.

 

O promotor de Justiça Jacques de Barros Lopes atuou no julgamento.

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