Corpos achados em cemitério clandestino em VG são de pai e filho

O Núcleo de Pessoas Desaparecidas da DHPP, informou, nesta sexta-feira (4), que os dois corpos encontrados no dia 17 de março em uma região de mata em Várzea Grande, eram de pai e filho. Eles foram identificados como Ricardo Oliveira Alves, de 41 anos, e Ryan Matos Alves, de 18 anos. 

Eles estavam desaparecidos desde o dia 3 de dezembro de 2024.

De acordo com o boletim de ocorrência, os dois moravam em uma quitinete no Bairro Pirineu. A proprietária do imóvel percebeu que ambos não haviam mais sido vistos na vizinhança. Ao verificar o quarto, encontrou os pertences das vítimas no local.

A irmã de Ryan relatou que perdeu contato com ele na mesma data. O jovem havia viajado para visitar o pai em novembro de 2024 e, desde então, estava residindo em Várzea Grande.

Segundo o Núcleo de pessoas desaparecidas, a confirmação veio do Laboratório Forense da Politec (Perícia Oficial de Identificação Técnica).

Localização dos corpos

Duas ossadas humanas foram encontradas logo pela manhã, no dia 17 de março, em um cemitério clandestino localizado em uma área de mata no bairro Pirineu, em Várzea Grande.

A ocorrência foi confirmada por uma equipe da Guarda Municipal de Várzea Grande.

No dia 12 de março, outros dois corpos já haviam sido localizados na mesma região.

A área foi isolada para os trabalhos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e da Polícia Civil.

Desaparecidos em Várzea Grande

Foram registrados sete desaparecimentos em Várzea Grande nos últimos três meses. Dentre eles, estava o caso de pai e filho.

No dia 9 de janeiro de 2025, cinco trabalhadores, identificados como Diego de Sales Santos, de 22 anos; Wallison da Silva Mendes, de 21 anos; Wermison dos Santos Silva, de 21 anos; Mefibozete Pereira da Solidão, de 25 anos; e Walyson da Silva Mendes, de 25 anos, desapareceram após chegarem do estado do Maranhão para trabalhar em Várzea Grande.

A Polícia deve investigar se os casos possuem alguma conexão.

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