Cuiabá, Quinta-Feira, 2 de Outubro de 2025
FUGA FRUSTRADA
02.10.2025 | 14h19 Tamanho do texto A- A+

Cúmplice de homicídio de personal foi detido em "Uber coletivo"

Victor Hugo da Silva confessou que pilotou a moto no crime e recebeu R$ 500 do PM Raylton Mourão

Victor Ostetti/MidiaNews

Victor Hugo Oliveira da Silva chegou algemado na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá

Victor Hugo Oliveira da Silva chegou algemado na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá

ANGÉLICA CALLEJAS
DA REDAÇÃO

Cúmplice confesso do homicídio da personal trainer Rozeli da Costa Sousa Nunes, Victor Hugo Oliveira da Silva, foi preso na tarde de terça-feira (30), na BR-070, dentro de um carro de corrida por aplicativo em uma viagem compartilhada.  

 

O motorista, assim como os demais passageiros, não conheciam o suspeito, e se surpreenderam com a abordagem. A viagem compartilhada permite que pessoas desconhecidas, que vão para o mesmo destino, dividam a corrida.

 

A inteligência da Polícia Civil recebeu informações de que Victor Hugo tentaria fugir para Cáceres, e as Forças de Segurança deram início à busca pelo suspeito, que foi levado por sua mãe até ao Trevo do Lagarto, onde embarcou em um carro e seguiu para a cidade.

 

MidiaNews

bagagens fuga victor hugo da silva

Mala de mão e mochila que Victor Hugo levava consigo na fuga

Pouco depois do km 120 da BR-070, o veículo foi interceptado no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), momento em que Victor Hugo se entregou. Segundo a Polícia, ele levava consigo uma mala e uma mochila.

 

Nada de ilícito foi encontrado nas bagagens, apenas R$ 27 e documento de identidade.

 

Após a detenção, o delegado Bruno Abreu, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), questionou o suspeito, ocasião em que ele, informalmente, confessou sua participação no homicídio.

 

Ao delegado, Victor Hugo disse que um dia antes do crime, 10 de setembro, foi chamado pelo soldado da PM Raylton Duarte Mourão para "participar de uma missão". O soldado, segundo o suspeito, não entrou em detalhes, apenas disse que precisava de sua ajuda.

 

Ainda de acordo com o delegado Bruno, no dia seguinte ao crime, 12 de setembro, Raylton teria pago R$ 500 a Victor Hugo, que afirma só ter tido ciência do objetivo da "missão" no momento em que o PM disparou os tiros e matou a vítima. 

 

Após a prisão no posto policial, ele foi encaminhado à DHPP em Cuiabá, onde prestou depoimento. Ele deve passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (1).

 

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