Delegado: autor alega que tinha problemas pessoais com vítimas

O delegado Braulio Junqueira afirmou que um dos autores da chacina de Sinop, Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, preso na manhã desta quinta-feira (23), já confessou informalmente o crime e apresentou sua versão dos fatos.

Mas as imagens são claras. Nada do que ele falar terá justificativa

“Informalmente ele confessou, não tem como negar. Ele apresenta a versão que ele quiser, já confessou para a gente e deu a versão dele. Mas as imagens são claras, não tem justificativa. Nada do que ele falar terá justificativa”.

"Ele alega que tinha problemas pessoais com as vítimas. Essa é a versão dele".

Segundo Junqueira, Edgar ainda realizou algumas exigências para se entregar, entre elas a presença da imprensa e dos seus advogados.

“Ontem o advogado doutor Marcos Vinícius entrou em contato com o pessoal da DHPP e se prontificou a apresentar o Edgar”, disse.

“A gente conversou e alinhou qual sereia a melhor estratégia. Ele fez algumas exigências, entre elas a presença de vocês da imprensa e que ele estivesse junto da equipe dele, acompanhando para garantir a integridade e segurança do cliente dele”, completou.

A prisão foi realizada em uma residência indicada por Edgar, na Rua Projetada, no bairro Jardim Califórnia.

Ele fez algumas exigências, entre elas a presença de vocês da imprensa e que ele estivesse junto da equipe dele

“Quando a gente chegou, ele abriu o portão com a mão na cabeça e já se entregou para a Polícia”, explicou o delegado.

Edgar foi encaminhado à delegacia e agora será interrogado.

Segundo Junqueira, o investigado responderá por sete homicídios qualificados. “Temos provas suficientes da autoria e da dinâmica do crime. O caso está solucionado”.

Seu comparsa, Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, morreu em confronto com policiais do Bope, na tarde desta quarta-feira (22).

Depois da morte violenta de Ezequias começou a circular nas redes um áudio atribuído a ele em que manifestava a vontade de se entregar sem qualquer confronto.

A chacina deixou sete mortos, entre eles uma menina de 12 anos.