Cuiabá, Quinta-Feira, 27 de Novembro de 2025
CRIME CRUEL; VÍDEO
27.11.2025 | 17h00 Tamanho do texto A- A+

Delegado: jovem estava vivo quando teve corpo incendiado por facção

Homem preso confessou participação no crime; execução foi transmitida por videochamada para presídio

Reprodução

A quitinete incendiada no bairro Monte Líbano I, em Sorriso, onde Everton Gabriel Khel Maiolli, 24, foi assassinado

A quitinete incendiada no bairro Monte Líbano I, em Sorriso, onde Everton Gabriel Khel Maiolli, 24, foi assassinado

PIETRA NÓBREGA
DA REDAÇÃO

A Polícia Civil prendeu, nesta quinta-feira (27), um homem suspeito de participar do assassinato de Everton Gabriel Khel Maiolli, 24 anos, encontrado morto em uma quitinete incendiada no bairro Monte Líbano I, em Sorriso, na madrugada de (20) de novembro.

 

O corpo ficou parcialmente queimado, é visível que houve uma tortura violenta contra a vítima

Em entrevista à imprensa, o delegado Bruno França disse que o jovem foi torturado por horas, sofreu asfixia mecânica e teve o corpo queimado enquanto ainda estava vivo. O crime, segundo França, foi ordenado por integrantes de uma facção criminosa de dentro do sistema prisional.

 

“O corpo ficou parcialmente queimado, é visível que houve uma tortura violenta contra a vítima. Considerando que o laudo nos traz que as queimaduras de terceiro grau são causa da morte, a gente conclui que a vítima ainda estava viva quando foi incendiada”, disse. 

 

O caso veio à tona após o Corpo de Bombeiros ser acionado para controlar um incêndio em um imóvel de Sorriso. Dentro da quitinete, os militares encontraram o corpo carbonizado de Everton. A Politec identificou a vítima por meio de impressões digitais, apenas um dedo estava preservado devido à intensidade das queimaduras.

 

As investigações apontam que dois criminosos aguardaram Everton na esquina da rua e entraram com ele no imóvel sem resistência. Um dos envolvidos era amigo da vítima, o que facilitou o acesso à residência.

 

Dentro da quitinete, os suspeitos vasculharam o local em busca de indícios de que Everton estaria vendendo drogas para uma facção rival. Eles encontraram entorpecentes e supostos registros no celular da vítima.

 

Durante cerca de três horas e onze minutos, Everton foi submetido a sessões de agressão e tortura. Os criminosos também teriam realizado uma videochamada para os mandantes do crime, presos em uma unidade prisional de Mato Grosso, para confirmar a execução.

 

Segundo o delegado, o suspeito preso já fez uma confissão informal, admitindo que ajudou a imobilizar Everton e participou da transmissão para os mandantes.

  

A Polícia Civil segue as buscas para localizar o segundo envolvido e identificar formalmente os mandantes que teriam ordenado a morte da vítima via videochamada. O suspeito preso teve o mandado de prisão temporária cumprido e será apresentado em audiência de custódia.

 

Veja video:

 

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