Cuiabá, Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
TRÁFICO DE ECSTASY
01.06.2012 | 17h30 Tamanho do texto A- A+

Estudantes são de quadrilha interestadual, diz delegado

R.S.C e A.F.L.M foram flagrados no aeroporto de Goiânia com ecstasy

Reprodução

Ilustração

KATIANA PEREIRA
DA REDAÇÃO

O delegado Odair Soares, titular da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc), de Goiânia (GO), disse, nesta sexta-feira, em entrevista ao MidiaNews, por telefone, que os universitários mato-grossenses R.S.C, 24, e A.F.L.M, 22, presos em flagrante com 967 comprimidos de ecstasy, pertencem a uma organização interestadual de tráfico de drogas.

“Além deles, prendemos o também universitário W.C, que vendeu a droga para o casal. Na casa de W.contramos cocaína, LSD, ecstasy, maconha... Descobrimos que as drogas eram comercializadas com outros estudantes. É uma rede muito grande, que comercializa drogas em todos os Estados. As vendas eram feitas por e-mail, MSN, redes sociais”, revelou o delegado.

W. cursa Educação Física na Faculdade Estácio de Sá, em Goiânia, e está prestes a se formar, segundo informações da Polícia local. Ele também trabalha como personal trainer e faz promoções de festas na capital de Goiás.

R.S.C e A.F.L.M  foram presos na manhã de quarta-feira (30), no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia. Eles pretendiam embarcar para Cuiabá com a droga escondida, mas foram surpreendidos por agentes da Denarc. A.F cursa o quinto semestre de Filosofia na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e R.S faz o sexto semestre de Direito na Universidade de Cuiabá (Unic).

Segundo o delegado Soares, a missão de W. era coordenar esse tipo de tráfico, entre universitários, na cidade de Goiânia. De lá, a droga seguia para outros estados, sempre carregadas por jovens que não levantariam suspeitas da Polícia. A droga era vendida por estudantes, que comercializavam o produto com colegas de faculdade e também de outras instituições.

“O consumo de drogas entre estudantes de universidades é muito grande. Descobrimos contato de W. com vários estudantes. Ele estava com todo tipo de droga. As investigações continuam”, disse.

Longe de casa

R.S.C e A.F.L.M estão presos na Denarc e, assim que abrir vaga no sistema prisional, serão transferidos para o Presídio Estadual de Goiânia. O casal só será transferido para Cuiabá após o julgamento. As famílias dos acusados devem tentar na Justiça a transferência, alegando dificuldades em fazer as visitas.

Os pais dos estudantes já foram avisados sobre a prisão de ambos, mas, até o momento apenas a mãe de R.S.C compareceu à delegacia. O casal foi acusado de tráfico de drogas, com pena prevista de cinco a 15 anos de detenção, e associação com o tráfico, com pena que pode variar de cinco a dez anos de detenção.

Flagrante em Goiânia

Os Policiais Civis obtiveram a informação de que um casal sairia, ontem, do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, e tinham como destino Cuiabá. Os agentes também ficaram sabendo que os dois estariam com aproximadamente 1.000 comprimidos de ecstasy.

 

Os policiais localizaram fotografias dos dois e, por volta das 9 horas de quarta-feira (30), foram até o aeroporto e aguardaram a chegada da dupla.

Uma policial civil avistou um casal com aparência semelhante à descrita pelo informante e, discretamente, os demais fizeram a abordagem do casal, que estavam na fila do check-in, e retiraram os dois do local.

R.S.C confirmou que os dois portavam cerca de mil comprimidos de ecstasy, que estavam escondidos e presos com papelão e fita adesiva nas pernas de A.F.

 

Ele disse também que esta era a segunda vez que vinha pra Goiânia comprar ecstasy e que, nessa oportunidade, a garota o acompanhava com o objetivo de despistar a Polícia. Em troca, A.F receberia dinheiro e alguns comprimidos da droga.

O rapaz disse ainda que os comprimidos de ecstasy eram comprados por R$ 14 em Goiânia e seriam vendidos em Cuiabá pelo preço médio de R$ 35 cada, o que resultaria em aproximadamente R$ 25 mil na venda dos comprimidos.

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COMENTÁRIOS
4 Comentário(s).

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Enila  02.06.12 02h25
falar é facil....vai saber os motivos para tal.
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Alexandre Iaquinto  01.06.12 20h28
Jamais verá a pobre OAB kkkkkkkkkkkk
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Caio  01.06.12 17h58
Vida fácil, cadeia é mais difícil...
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Rodrigo  01.06.12 17h46
E Raony, jogou toda sua faculdade fora no lixo, jamais entrara em órgão publico.
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