Cuiabá, Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025
"CARA DE PAU"
04.04.2017 | 14h53 Tamanho do texto A- A+

Ladrão dopa e rouba paciente ao se passar por funcionário de hospital

Idosa estava passando mal e criminoso se dispôs a ajudá-la

Reprodução/TVCA

A vítima contou que aguardava junto com uma irmã para fazer exames

A vítima contou que aguardava junto com uma irmã para fazer exames

DO G1

Uma paciente procurou a polícia depois de ter sido vítima de um criminoso, em um hospital em Cuiabá. O homem que se passava por funcionário da unidade de saúde dopou a dona de casa Bertulina de Souza, de 64 anos, usando, segundo ela, um "pó branco" e levou a bolsa da vítima, no dia 28 de março.

 

O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf). O suspeito ainda não foi identificado.

 

A secretária executiva do Instituto de Tumores Paliativos de Cuiabá (ITC), Cristina Verdasca, esse não é o primeiro caso registrado na unidade. "Já aconteceu isso e a história foi a mesma. Isso serve de alerta, pois ele está agindo em vários lugares", contou.

 

A vítima contou que aguardava junto com uma irmã para fazer exames, pois está com hemorragia e deve passar por uma cirurgia para a retirada do útero, e reclamou aos funcionários que estava sentindo dores fortes. O estelionatário ouviu e se aproximou dela, dizendo que era funcionário do hospital e ofereceu ajuda.

 

Ele ofereceu à ela um medicamento e a paciente disse que não poderia tomá-lo porque já fazia uso de remédios controlados. No entanto, o homem insistiu e disse que poderia agilizar o pré-operatório, pois tinha acesso a toda a equipe médica.

 

O homem conversou com a irmã de Bertulina e disse que ele iria levar a paciente para ser medicada e que a encaminharia para um médico. No entanto, a dopou e não a ajudou. "Ele me deu um pó branco. Me disse que eu deveria tomar rápido e eu tomei”, contou a vítima.

 

Minutos após desmaiar, Bertulina foi socorrida pelas enfermeiras do hospital. Quando acordou, ela percebeu que a sua bolsa tinha sido levada.

 

Ela considera absurdo esse tipo de golpe. "[Ele] sabia que eu estava doente, precisando de ajuda e ainda me deixa em uma situação dessa", reclamou.

 

O delegado Guilherme Fachinelli, da Delegacia de Roubos e Furtos, que investiga o caso, alerta que é preciso certificar se, de fato a pessoa trabalha na instituição. "É preciso ver se está usando um crachá de identificação e se realmente trabalha no hospital", explicou.

 

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