Cuiabá, Domingo, 15 de Junho de 2025
FEMINICÍDIO
22.04.2025 | 11h55 Tamanho do texto A- A+

Marido é suspeito de matar cozinheira; ele teria sido linchado

Rute Cardoso, de 28 anos, foi assassinada a tiros e teve o corpo jogado às margens do Rio Sararé

Reprodução

Rute Cardoso Pereira (detalhe) foi encontrada morta nesta segunda

Rute Cardoso Pereira (detalhe) foi encontrada morta nesta segunda

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

O principal suspeito de ter matado a tiros a cozinheira Rute Cardoso Pereira, de 28 anos, é o companheiro da vítima. Conforme informações preliminares, foi linchado e morto por garimpeiros e enterrado dentro do próprio garimpo após cometer o crime, em Pontes e Lacerda (a 445 quilômetros de Cuiabá). 

 

Rute trabalhava como cozinheira no garimpo Sararé e foi encontrada morta nesta segunda-feira (21) às margens do rio, com ferimentos a bala. 

 

A Polícia ainda investiga a hipótese de feminicídio cometido pelo companheiro da vítima e o suposto linchamento do autor por trabalhadores do garimpo. 

 

A perícia apontou que a vítima foi assassinada com tiros de uma arma calibre 12. Não foi possível, no entanto, precisar quantos disparos foram. 

 

A princípio, acreditava-se que ela também tinha sofrido um corte entre o peito e o pescoço, mas o ferimento foi de um disparo, que entrou em seu peito e saiu pelas costas.

 

O delegado João Paulo Berté, que está a frente do caso, afirmou que muitos homicídios acontecem nessa região, mas que os corpos são desovados em outros locais.

 

“Essas mortes no garimpo, a grande maioria, são assim, os homicídios acontecem dentro do garimpo, mas os corpos são retirados de lá e jogados nas margens das vias de acesso do garimpo, ou no rio, para que a Polícia não vá até lá e trave a atividade ilegal de garimpo", disse o delegado.

 

"Aí prejudica a perícia de local de crime, dificilmente são encontradas testemunhas e a maioria das vezes não tem suspeito. Fora os vários homicídios que acontecem lá dentro, em que os corpos são enterrados lá mesmo, e sequer a localização dos corpos é possível”.

 

 

O caso segue em investigação pela Polícia Civil.

 

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