Cuiabá, Terça-Feira, 5 de Agosto de 2025
CASO SICREDI
04.08.2025 | 11h19 Tamanho do texto A- A+

PJC: 2 ladrões eram empresários na cidade; 13 presos até agora

Crime ocorreu na quinta-feira (31), em Brasnorte; parte dos bandidos foi detido em Vilhena (RO)

Reprodução

Os delegados da GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado) Suede Dias Jr. e Gustavo Belão

Os delegados da GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado) Suede Dias Jr. e Gustavo Belão

ANGÉLICA CALLEJAS E LARISSA AZEVEDO
DA REDAÇÃO

Entre os 13 criminosos presos por envolvimento no roubo à agência do Sicredi, em Brasnorte, na última quinta-feira (31), dois eram empresários na cidade. A informação foi divulgada na manhã desta segunda-feira (4), pela GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado).

Os indivíduos efetuaram o roubo da caminhonete Hilux usando um Ford Ka com placas clonadas

 

O assalto foi executado por quatro pessoas fortemente armadas, que invadiram a agência na Avenida Cascavel. Os criminosos entraram na cooperativa após quebrarem a porta principal, e renderam funcionários da agência. 

 

Conforme revelado pela investigação, no sábado (2), seis integrantes da quadrilha foram presos em Vilhena (RO), sendo dois deles responsáveis pela execução do roubo, o motorista de fuga, um que fazia apoio logístico, e dois irmãos que receberam os criminosos no estado vizinho.

 

Ainda no sábado, em Brasnorte, as Forças de Segurança conseguiram localizar e deter os outros dois ladrões que invadiram a agência - empresários no Município -, o motorista de fuga envolvido no roubo da caminhonete Toyota Hilux utilizada no assalto, dois cabos da Polícia Militar que facilitaram a fuga do bando e demais participantes do crime. 

 

Segundo o delegado Suede Dias Júnior, da Divisão de Roubo à Banco da GCCO, a quadrilha começou o planejamento do roubo 20 dias antes do assalto. No dia 29 de julho, houve o roubo da caminhonete Hilux, que ficou escondida em um ponto de resfriamento numa área de mata em Brasnorte, até o dia do assalto.

 

“Os indivíduos efetuaram o roubo da caminhonete Hilux usando um Ford Ka com placas clonadas, e depois do roubo da Hilux, a caminhonete foi colocada debaixo da linha de transmissão, numa área de mata fechada e de difícil acesso”, disse o delegado.

 

“Ela ficou de um dia para o outro nesse ponto de repouso, para fins de resfriamento, para confirmar inexistência de rastreador e qualquer localização do veículo. Na quinta-feira (31), como a Hilux ainda estava no ponto de repouso, os criminosos deduziram que não havia nenhum rastreador e que ela não tinha sido localizada ainda”.

 

“Os criminosos pegaram a Hilux para executar o roubo. No local do roubo, havia 4 indivíduos. Desses quatro, dois foram presos em Vilhena e dois foram presos em Brasnorte, no sábado (2). Após o roubo, a Hilux retornou ao ponto de resfriamento. Lá, desembarcaram da Hilux e entraram no HB20 para poder iniciar a fuga”, completou.

 

Fuga "peculiar"

 

De acordo com o delegado, o trajeto de fuga dos criminosos chamou a atenção, uma vez que tentaram despistar as Forças de Seguranças fugindo com alguns reféns da cidade onde ocorreu o crime, com destino a Juína, onde libertaram as vítimas, e depois retornaram a Brasnorte. 

 

“A fuga foi um pouco peculiar, porque, inicialmente, eles tomaram sentido Juína, com os reféns, liberaram os reféns, abandonaram a Hilux, entraram no HB20 e retornaram para Brasnorte. Não seguiram sentido Juína. Em Brasnorte, eles ficaram um pouco no comércio de um deles, fazendo a divisão dos valores", disse Suede.

 

"Depois que essa divisão foi feita, enquanto as Forças de Segurança se mobilizavam para checar na cidade e fazer o cerco, esses indivíduos se deslocaram no HB20, na quinta-feira, final da tarde, para Rondônia”.

 

No estado vizinho, os policiais civis identificaram que três dos criminosos estavam hospedados em um hotel. Porém, quando realizaram a batida, o bando já havia fugido para uma casa. No novo esconderijo, foram presos os três bandidos e os irmãos, um deles recepcionista do hotel, que viu a movimentação da Polícia e avisou para que fugissem.

 

Ainda segundo a GCCO, o HB20 que foi utilizado na fuga para Vilhena foi apreendido na oficina mecânica do pai desses irmãos. 

 

A Polícia Civil não divulgou o valor roubado, que ainda não foi recuperado. 

  

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