A Polícia Civil concluiu nesta quarta-feira (20) o inquérito que investigava a morte do agente Alexandre Myagawa e indiciou o vereador Marcos Paccola (Republicanos) por homicídio qualificado.
O indiciamento refuta a tese da defesa do parlamentar, que alega a excludente de ilicitude por legítima defesa de terceiros.
Paccola interferiu em uma confusão que acontecia em frente a uma distribuidora do Bairro Quilombo, no dia 1º de julho. Na ocasião Myagawa estava armado e mais à frente a sua namorada, Janaína Sá.
O agente estava de costas e foi atingido por três disparos que atravessaram seu corpo. O laudo da perícia demonstrou o trajeto percorrido pelas balas, e as lesões fatais que elas causaram.
O parlamentar alegou que Myagawa representava um risco à namorada e teria ignorado a ordem de largar a arma no chão.
O Ministério Público Estadual já havia pedido a prisão de Paccola, alegando que, ao contrário do que a defesa dele dizia, a morte do agente assumiu “feição de execução”. O pedido, no entanto, foi negado pela justiça.
O inquérito foi conduzido pelo delegado Hércules Batista, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Segundo ele, Paccola - que é tenente-coronel da Polícia Militar - usou recurso que impossibilitou a defesa por parte da vítima, qualificadora essa atribuída ao crime.
Diligências preliminares foram realizadas em frente à distribuidora, sendo realizados perícias e levantamentos, seguidos de depoimentos de testemunhas e do interrogatório do militar, o qual se apresentou espontaneamente na DHPP.
Após todo o material, fruto da investigação, a Polícia concluiu que a vítima não esboçou qualquer reação e a namorada da vítima em nenhum momento pediu ajuda de terceiros.
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Laudo: dos 3 tiros que agente levou, 2 atingiram órgãos vitais
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5 Comentário(s).
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inacio 21.07.22 16h11 | ||||
sempre que posso em congestionamentos, deixo um pequeno espaço na frente do carro que dá para manobrar. Passou da hora de normatizar os congestionamentos, com motos em fila única e, a no máximo, 20 km/h e nunca parando na mesma linha paralela ao motorista. Evita riscos de assaltos, deixando espaço para viaturas passarem etc. | ||||
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Alan 21.07.22 13h20 | ||||
Rsantos, passei por isso a menos de um mês, no meu caso foi o radar inteligente, você tem a opção de seguir a ambulância, e pegar os dados do motorista da ambulância e placa dela para colocar na defesa, pois a ambulância também levou a multa (se foi radar eletrônico). Entendo do seu sentimento, e foi o sentimento que tive inicialmente, mas pensa melhor...poderia ser seu pai, sua mãe... Cuiabá é tudo perto, 15min seguindo a ambulância e mais um tempinho com defesa já resolve... e ainda que não resolva...R$ 293 reais pode custar uma vida, sei lá... difícil né? eu preferi avançar o sinal... | ||||
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Gulherme 21.07.22 08h56 |
Gulherme, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas |
Eloi Wanderley da Silva 21.07.22 08h56 | ||||
O policial tem que aprender que sua arma é tão somente para sua legítima defesa e ainda por cima baseada na lei e se possível com testemunha, pois Salvador da pátria só perde, lembrete a nos policiais, quanto ao caso do meu superior Ten CEL PM Pacolla, bastava ele ligar no 190 e já teria contribuído com a sociedade. Quanto ao comentário do Sr. R Santos, no semáforo eletrônico da avenida Tenente Coronel Duarte/avenida MT, fui multado por dar passagem a uma ambulância, recorri e perdi também, sou da mesma opinião do Sr. R Santos agora se quiser passe por cima, simples assim. | ||||
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Rsantos 20.07.22 19h30 | ||||
Por este motivo, que não paro para socorrer ninguém, e nem interfiro nãos brigas entre pessoas, cada um que se cuidem,, uma vez dei passagens para um ambulância no semáforo, um agente da SEMOB, viu toda situação é ainda me multou, recorri e ainda perdoe por causa da tal de FÉ PÚBLICA DO AMARELHINHO… agora se quiser passa por cima.. | ||||
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