Cuiabá, Quarta-Feira, 15 de Outubro de 2025
CRIME FILMADO
30.08.2025 | 11h30 Tamanho do texto A- A+

Polícia conclui inquérito e indiciou ex de jovem por feminicídio

Jacyra Grampola foi assassinada no dia 17 agosto; José Alves dos Santos foi preso no dia seguinte

Reprodução

Jacyra Grampola Gonçalves, que foi morta a tiros em pesqueiro

Jacyra Grampola Gonçalves, que foi morta a tiros em pesqueiro

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

A Polícia Civil concluiu nesta semana o inquérito que investigou a morte de Jacyra Grampola Gonçalves, de 24 anos, assassinada a tiros pelo ex-companheiro. José Alves dos Santos, de 31 anos, foi indiciado por feminicídio e porte ilegal de arma de fogo.

 

O crime ocorreu no dia 17 agosto em um pesqueiro da cidade de Sorriso e foi filmado por uma câmera de segurança. José Alves foi preso no dia seguinte, no distrito de Piratininga.

 

Entre as qualificadoras citadas pela polícia como “causa de aumento de pena” estão o descumprimento de medida protetiva de urgência e o uso de dissimulação ou outro recurso que dificultou a defesa da vítima.

 

A investigação foi conduzida pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Sorriso. O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público Estadual para apreciação e prosseguimento da ação penal contra o acusado.

 

O crime

 

Reprodução

José Alves dos Santos

José Alves dos Santos, preso acusado de ter matado a ex

A câmera de segurança do estabelecimento mostra a jovem sentada ao lado de uma amiga em um pesqueiro, quando o assassino entra no local carregando uma caixa.

 

Ele se aproxima da vítima e dispara várias vezes, até matá-la.

 

O relacionamento entre Jacyra e José havia terminado em maio deste ano. A vítima, temendo pela própria vida, havia solicitado uma medida protetiva, que estava em vigor no momento do assassinato.

 

A delegada Layssa Crisóstomo, responsável pela investigação, contou que José foi localizado enquanto fugia a pé por uma estrada de terra e que chegou a rir ao ser questionado sobre o crime.

 

“Ele estava sarcástico o tempo todo, debochava e ria. Disse que fez isso de propósito e que já tinha intenção de se entregar, mas estava esperando o momento certo para ser preso. Na cabeça dele, após 24 horas, poderia se apresentar sem que nada acontecesse”, relatou a delegada.

 

 

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