Cuiabá, Quinta-Feira, 26 de Junho de 2025
CRIME NO RJ
26.06.2025 | 14h31 Tamanho do texto A- A+

Polícia ouve jovem de MT sobre relação com assassino da família

Garota de Mato Grosso que mantinha relacionamento com acusado deve prestar depoimento nesta quinta

Reprodução

Local do crime em Itaperuna, no Rio de Janeiro, onde família foi assassinada pelo filho

Local do crime em Itaperuna, no Rio de Janeiro, onde família foi assassinada pelo filho

PIETRA NÓBREGA
DA REDAÇÃO

A Polícia Civil de Mato Grosso confirmou nesta quinta-feira (26) que está prestando apoio às investigações sobre o triplo homicídio ocorrido em Itaperuna (RJ), onde um adolescente de 14 anos é acusado de assassinar os pais e o irmão de 3 anos.

 

O caso, que ganhou repercussão nacional pela brutalidade e pela idade do suspeito, tem como uma das linhas de investigação o relacionamento virtual do menor com uma jovem que vive em  Água Boa (a 736 km de Cuiabá).  

 

A adolescente mato-grossense, já identificada pela Polícia, será ouvida ainda nesta tarde na Delegacia de Água Boa. As autoridades não vão divulgar detalhes sobre o conteúdo do depoimento para não comprometer as investigações, que são lideradas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.  

 

O que se sabe sobre o caso  

 

O crime ocorreu na noite de sábado (21), mas os corpos só foram encontrados na manhã de quarta-feira (25), dentro de uma cisterna nos fundos da casa da família, no distrito de Comendador Venâncio. O adolescente teria usado uma arma legalizada do pai para executar os familiares enquanto dormiam.  

 

Durante interrogatório, o suspeito confessou os assassinatos com frieza e admitiu ter pesquisado na internet sobre como sacar o FGTS do pai, no valor aproximado de R$ 33 mil. Além disso, ele já estava com malas prontas para viajar.  

 

Segundo a Polícia, o menor mantinha um namoro online com a garota de Mato Grosso, que a conheceu em jogos virtuais. Os pais do adolescente teriam proibido a viagem para encontrá-la, e a jovem, de acordo com o delegado Carlos Augusto Guimarães titular da 143ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro, teria dado um ultimato para que ele fosse até lá.  

 

O delegado afirmou que o conflito familiar em torno dessa relação foi um dos possíveis motivos do crime. O suspeito justificou o assassinato do irmão mais novo alegando que queria "poupá-lo da dor de ficar sem os pais".  

 

Próximos passos 

 

O adolescente está apreendido, e o inquérito deve ser encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro. A Polícia de Mato Grosso busca esclarecer o nível de envolvimento da jovem no caso e se ela tinha conhecimento das intenções do suspeito.  

 

O caso segue sob sigilo, e novas informações devem ser divulgadas apenas quando as autoridades considerarem oportuno.  

 

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