Cuiabá, Segunda-Feira, 7 de Julho de 2025
EM BUSCA DE OURO
22.05.2017 | 14h15 Tamanho do texto A- A+

Polícia retira 17 invasores da Serra da Borda em Pontes e Lacerda

Muitos dos garimpeiros fugiram da polícia

Divulgação

Muitos dos garimpeiros fugiram da polícia e 17 pessoas foram presas

Muitos dos garimpeiros fugiram da polícia e 17 pessoas foram presas

DA REDAÇÃO

Cerca de 60 pessoas invadiram a Serra da Borda, em Pontes e Lacerda, no sábado (20.05) de forma ameaçadora. O objetivo seria dar entrada para centenas de pessoas fazerem a extração ilegal de ouro.

 

Para evitar uma nova ocupação ilegal, as forças policiais da Polícia Militar, Polícia Civil e da Secretaria de Estado de Segurança Pública como Rotam, Força Tática, Grupo de Operações Especiais (GOE), Grupo Especial de Fronteira (Gefron), Garra, Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), além do Corpo de Bombeiros, iniciaram cerco da área na noite de sábado e fizeram varredura do local no domingo pela madrugada.

 

Muitos dos garimpeiros fugiram da polícia e 17 pessoas foram presas em flagrante por crime ambiental.

 

De acordo com o delegado regional de Pontes e Lacerda, Rafael Scatolon, não foi necessário uso da força policial e a tomada da Serra da Borda foi realizada de forma pacífica.

 

“Não houve troca de tiros. Há informes de pessoas desaparecidas e estamos checando a veracidade da informação e será enviada nesta segunda-feira (22) uma equipe da Polícia Civil e Corpo de Bombeiros para busca no local”.

 

O comandante regional da Polícia Militar, tenente-coronel PM Antônio Chaves, disse que vem mantendo policiais militares na região para evitar que um maior número de pessoas volte a ocupar a Serra da Borda. “Se não agíssemos rápido, entrariam mais 100, 200 pessoas. Quando o pessoal passou a noite na entrada principal da serra, fazendo barreiras, muitos desistiram de subir”.

 

O comandante destacou ainda que o foco da Segurança Pública na ação de desocupação do garimpo não é entrar no mérito judicial, e sim prevenir e reprimir os crimes ambientais e demais crimes que possivelmente ocorrem no local.

 

No dia 3 de maio foi realizada uma desocupação do local. Os serviços de inteligência apontaram que havia prostituição, uso de droga, pessoas com porte ilegal de arma, além de degradação do meio ambiente. Outros colocavam a própria vida em risco, entrando em pequenas valas para extrair outro, ignorando risco de desmoronamento.

 

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