O prefeito Abilio Brunini (PL) revelou que a Prefeitura tem enfrentado “chantagem” de fornecedores de medicamentos. Segundo o gestor, o problema seria causado por dívidas deixadas pela administração anterior.
Com os impasses, as unidades básicas de saúde enfrentaram recentemente escassez de remédios considerados básicos, como dipirona. Mesmo com as dificuldades, um grande número de medicamentos chegou à Capital na última semana.
“A gestão da Secretaria de Saúde está tendo resultado. As unidades básicas estão atendendo, os medicamentos que eram necessários acabaram de chegar, mesmo enfrentando uma baita chantagem de uma série de fornecedores”, disse.
“Há uma dívida enorme da gestão passada, principalmente na área da Saúde, mas a gente está resolvendo”, completou.
Abilio revelou que as empresas fornecedoras, após vencerem o pregão eletrônico, não entregam o medicamento a menos que a Prefeitura pague dívidas dos últimos anos. O prefeito disse que a prática é comum no setor e terá que combater isso.
"Nós fomos muito pressionados pelas empresas, que reclamam de dívidas de 2022, 2023 e 2024. Elas venceram o pregão eletrônico pelo menor preço, mas na hora de entregar os medicamentos ficam protelando. Mandam emissários dizendo que só vão entregar se a gente pagar o que ficou do passado, mesmo sendo contratos novos", afirmou Abilio.
Ele explicou que as empresas não estão cometendo nenhuma ilegalidade, porém sabem da situação de urgência que o município enfrentava.
Cerca de 58 mil comprimidos de dipirona chegaram na última sexta-feira (20) no Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá (CDMIC). Outros 39 medicamentos que constam na tabela apontada pelo Ministério Público como em falta nas unidades de saúde de Cuiabá também chegaram.
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