Cuiabá, Terça-Feira, 24 de Junho de 2025
ATRASO NO BRT
10.03.2025 | 11h54 Tamanho do texto A- A+

Abilio lembra dificuldade financeira e descarta isenção a empresas

Prefeito de Cuiabá afirmou que "pico" dos transtornos por obra do modal na cidade ainda não chegou

Victor Ostetti/MidiaNews

O prefeito de Cuiabá Abilio Brunini, que comentou sobre impactos da obra

O prefeito de Cuiabá Abilio Brunini, que comentou sobre impactos da obra

GIORDANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO

O prefeito Abilio Brunini (PL) descartou a possibilidade de reduzir impostos ou isentar empresas afetadas pelas obras do BRT (ônibus de trânsito rápido) na Avenida do CPA, em Cuiabá.

 

Não chegamos a assumir esse compromisso com os comerciantes e nem com ninguém do setor

Segundo Abilio, o momento de dificuldade financeira da Capital dificulta a ajuda e, segundo ele, o município ainda passará por momentos piores que o atual, no que diz respeito aos danos da obra. De acordo com o prefeito, ainda faltam também definições importantes, como quem tocará a obra ou novos prazos.

 

“Infelizmente não faz parte do nosso planejamento no momento. Nós estamos em um momento de dificuldade financeira. As obras do BRT vão afetar mais o município em outro momento, até porque nós não temos um cronograma definido agora, de quanto tempo será ou o que mais falta?”, afirmou.

 

“Falta também o governador decidir o que vai ser feito, se vai ser outra empresa, se vai ser o próprio governo, quando a obra vai começar a afetar outras áreas de atividades comerciais. E só quando a gente tiver essa informação a gente vai poder tomar uma decisão sobre isso”, disse.

 

O prefeito também negou que tivesse assumido qualquer compromisso nesse sentido com o setor empresarial.

 

“Não chegamos a assumir esse compromisso com os comerciantes e nem com ninguém do setor. A gente só teve uma conversa em um determinado momento com a Fecomércio”, encerrou

 

Queda no faturamento

 

A ajuda aos comerciantes e empresários da região afetada pela obra do BRT é uma ideia defendida pela Fecomércio-MT (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso), que pediu isenção de IPTU, e da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), que pediu isenção de tributos.

 

A Fecomércio citou que os empresários estão perdendo até 30% de seu faturamento. O traçado do BRT ainda prevê passagem pela região central e pela Prainha, regiões com número ainda maior de comércios e empresas.

 

No momento, as obras se encontram paralisadas desde o rompimento do contrato com o Consórcio BRT, em 5 de fevereiro.

 

Veja o vídeo:

 

 

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