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16.11.2025 | 14h00 Tamanho do texto A- A+

Abilio vê culpa da gestão Lula por dificuldade financeira de Cuiabá

Prefeito diz que instabilidade nacional e falta de repasses dificultam retomada financeira da Capital

Victor Ostetti/MidiaNews

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, disse que o cenário financeiro ainda gera cautela

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, disse que o cenário financeiro ainda gera cautela

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que a situação financeira do município ainda é delicada e atribuiu parte das dificuldades à gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

Esse estado de cautela que nós temos não se dá apenas pelo município de Cuiabá, se dá pela situação do nosso país

Segundo ele, a falta de apoio financeiro do Governo Federal agrava a crise enfrentada por Cuiabá e limita a capacidade de recuperação das contas públicas.

 

O prefeito responsabilizou diretamente o Governo Federal pelo agravamento do cenário econômico nacional.

 

“Esse estado de cautela que nós temos não se dá apenas pelo município de Cuiabá, se dá pela situação do nosso país. Você percebe as dificuldades do Governo Federal, não está conseguindo cumprir as metas fiscais, não está conseguindo atrair investidores. Agora o Governo Federal não conseguiu captar recursos na COP 30, nem com países aliados”, afirmou em entrevista à rádio Vila Real.

 

Para Abilio, a “instabilidade política” teria afastado investimentos e afetado a credibilidade da União, impactando estados e municípios.

 

“Nós em Cuiabá é a mesma coisa. Quando a gente não recebe auxílio do Governo do Estado ou Governo Federal para conseguir conduzir nosso orçamento, a gente vai conduzindo com cofre apertado do jeito que está para conseguir colocar Cuiabá no eixo”, disse.

 

O prefeito ainda lembrou do momento de calamidade financeira que viveu logo no início da sua gestão no município, marcada pelos atrasos salariais e débitos com servidores, e afirmou que o cenário financeiro ainda exige ajustes.

 

Ele comparou o momento da Capital ao enfrentado por Mato Grosso quando Mauro Mendes assumiu o Governo do Estado após a gestão Pedro Taques e pegou os caixas no vermelho.

 

Abilio lembrou que para chegar a estabilidade financeira que o Estado tem hoje Mendes precisou de quase oito anos de mandato.

 

“Eu costumo dizer que a calamidade financeira acabou o decreto, mas a condição de acerto de contas ainda continua. Nós recebemos uma prefeitura com muita dificuldade e para colocar ela nos eixos vai demorar um pouquinho”.

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