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08.12.2022 | 17h02 Tamanho do texto A- A+

Barranco defende projeto do Governo que visa taxar a mineração

Deputado estadual petista citou a melhora na fiscalização de quem retira recursos naturais

JLSiqueira/ALMT

O deputado estadual Valdir Barranco

O deputado estadual Valdir Barranco

VITÓRIA GOMES E GUSTAVO CASTRO
DA REDAÇÃO

O deputado estadual Valdir Barranco (PT) afirmou ser favorável ao projeto que cria a taxação do setor de mineração no Estado.

 

Não há detalhes do projeto, que ainda será encaminhado pelo governador Mauro Mendes (União). No entanto, na semana passada o chefe do Executivo estadual se reuniu com alguns deputados da base para discutir o assunto.

 

Para Barranco, a ideia é “louvável” e promete trazer uma fiscalização maior ao setor.

 

“Eu acompanhei pela imprensa. É louvável. Um Estado como Mato Grosso, que tem tanta produção mineral, que é minério que exaure, não é para vida toda, é preciso que a gente possa taxar e tirar dividendos”, afirmou.

 

“Tem que ser fiscalizado. O [deputado Eduardo] Botelho faz uma proposta que vem em sintonia com o Governo Federal, que vai fazer fiscalização rigorosa dos garimpos ilegais, e vai também apertar o sapato de que quem retira os nossos recursos naturais”, acrescentou.

 

Após se reunir com o governador, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), afirmou que com a taxação, a estimativa de arrecadação é em torno de R$ 200 milhões por ano.

 

Barranco ainda comparou o projeto com o quinto da coroa portuguesa, que era um imposto cobrado sobre o ouro encontrado em suas colônias. Segundo o deputado, o projeto de taxação deve seguir um modelo parecido de atuação do que acontecia nesta época.

 

“Tinha que pagar, em ouro, e o recolhimento do ouro ia para Portugal. É hora também da gente continuar fazer de maneira mais efetiva e competente essa cobrança de algo que é da natureza e que esta aí e deve ser respeitada. E os impostos serem revertidos para a população”, concluiu.

 

 

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renato souza abreu  09.12.22 07h44
Antes do PT ganhar as eleições nada fizeram, agora com o Poder, só pensam em sacrificar quem produz, ou seja, o que trabalha pagará pelo que não trabalha. Política assistencialista
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