O ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), criticou os protestos realizados na tarde da última quarta-feira (24), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília e classificou atos dos manifestantes como “vandalismo”.
O manifesto teve como pauta a renúncia do presidente Michel Temer (PMDB) e críticas às reformas trabalhista e da Previdência.
Vários prédios de ministérios, incluindo o da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), acabaram sofrendo depredações. O ministro Maggi (PP) e o secretário-executivo Eumar Novacki, que estavam no local, deixaram o prédio as pressas.
“Estava desde cedo no Ministério, passei o dia lá, estava acompanhando a movimentação. Na parte da tarde começamos a observar que as coisas estavam saindo um pouco do controle, muita pedra, quebra de vidro. De repente meteram fogo nas cortinas, no auditório, outros locais”, disse Maggi.
“Ficamos chocados, não esperávamos isso, acreditávamos que seria uma manifestação pacífica, ordeira. Todos têm o direito de se manifestar no Brasil, mas passar por vandalismo do jeito que passou lá, passou muito da conta”, afirmou ele.
Blairo disse que os manifestantes colocaram em risco a vida de todos que trabalham nos prédios atingidos e a deles próprios.
“Acabamos deixando o prédio, pois nem sabíamos o que estava acontecendo. Saímos com segurança, mas colocaram em risco a vida de todos. É uma situação muito complicada”, concluiu o ministro.
Um boletim divulgado ainda ontem pela Secretaria de Segurança do Distrito Federal informou que cerca de 35 mil pessoas ocuparam a Esplanada dos Ministérios no ápice do manifesto.
Houve confronto entre manifestantes e policiais militares, com registro de feridos.
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