Cuiabá, Quinta-Feira, 26 de Junho de 2025
"BARRIGA DE ALUGUEL"
17.07.2019 | 16h06 Tamanho do texto A- A+

Cabo diz que Gaeco realizou grampos ilegais em 15 operações

Entre as operações, segundo Gerson Correa, estariam a Rêmora e a Seven

Alair Ribeiro/MidiaNews

O cabo Gerson Corre durante reinterrogatório no Fórum de Cuiabá

O cabo Gerson Corre durante reinterrogatório no Fórum de Cuiabá

THAIZA ASSUNÇÃO E JAD LARANJEIRA
DA REDAÇÃO

O cabo da Polícia Militar Gerson Correa entregou um documento para o juiz Marcos Faleiros, da 11ª Vara Criminal de Cuiabá, listando 15 operações que, segundo ele, foram realizadas com o uso de grampos ilegais pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

 

A entrega foi feita durante seu reinterrogatório na tarde desta quarta-feira (17).

 

Segundo o cabo, entre as operações está a Rêmora – que desarticulou um esquema de fraudes em diversas licitações da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para construção e reforma de escolas durante o governo de Pedro Taques (PSDB). 

 

Entre os alvos da operação está o ex-secretário de Estado de Educação Permínio Pinto, os ex-servidores da Pasta, Fábio Frigeri e Wander Luiz dos Reis, além dos empresários Alan Malouf e Giovani Guizardi.

 

Os promotores pegava uma ordem judicial cuja investigação é contra a Assembleia Legislativa, por exemplo, e utilizava dessa autorização para colher outros dados de outros investigados em outros procedimentos investigadores

Gerson citou que a prática também teria ocorrido na Operação Seven, que apurou esquema que consistiu no desvio de R$ 7 milhões do Estado, concretizado por meio da compra de uma área rural de 727 hectares na região do Lago de Manso, em Chapada dos Guimarães.

 

Nesta operação foram alvos, o ex-governador Silval Barbosa, o procurador aposentado do Estado, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, o “Chico Lima”, o ex-secretário de Estado Pedro Nadaf e outros. 

 

Gerson explicou que as interceptações ilegais aconteciam da seguinte forma: “Os promotores pegavam uma ordem judicial cuja investigação é contra a Assembleia Legislativa, por exemplo, e utilizavam dessa autorização para colher outros dados de outros investigados em outros procedimentos investigadores”.

 

“Eu trouxe aqui cerca de 15 exemplos para serem investigados, que são exemplos que demostram a barriga de aluguel de outra modalidade, eu diria”, disse.

 

"Não vou narrar sobre isso, mas cito por exemplo, a Operação Xeque-Mate, Salvitena, Ethôs, Poconé, Fazendeiro/Aquiles, Caso Joanísio Rosa de Moraies, Operação Chacal, a Operação Rêmora, a Operação Seven, são várias investigações em que aconteceram essa prática ilícita de captação desses dados utilizando para tanto ordens judiciais diversas”, afirmou. 

 

Leia mais: 

 

Cabo: Gaeco fazia "pirotecnia" e maculava a imagem de alvos

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José  18.07.19 09h28
Tudo isso é uma vergonha!
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