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21.02.2017 | 17h21 Tamanho do texto A- A+

Casa Civil: teto de gastos vai incluir reforma da Previdência em MT

Secretário Paulo Taques diz que que há um grande déficit no sistema em Mato Grosso

Marcus Mesquita/MidiaNews

O chefe da Casa Civil, Paulo Taques, disse que MT irá debater reforma previdenciária

O chefe da Casa Civil, Paulo Taques, disse que MT irá debater reforma previdenciária

CAMILA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O projeto que está sendo elaborado pelo Governo do Estado, limitando os gastos públicos em Mato Grosso pelos próximos anos, vai incluir a reforma da Previdência dos servidores públicos.

 

A informação foi confirmada pelo secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, durante entrevista à Rádio Capital FM.

 

Sem citar números, o secretário afirmou que a previdência estadual tem um déficit muito grande, a exemplo do que ocorre com a União.

 

A saúde da previdência em Mato Grosso não vai bem. Há um déficit grande

“A saúde da Previdência em Mato Grosso não vai bem. Há um déficit grande, não sei mensurar os valores. Mas precisamos ter olhos atentos para a Previdência do Estado de Mato Grosso. Ela, assim como a da União, não está bem de saúde”, disse Taques.

 

“Vamos, na PEC do teto de gastos, tratar sim do fator previdenciário”, afirmou o chefe da Casa Civil.

 

Nos bastidores, as informações dão conta de que a reforma poderá elevar a alíquota de contribuição dos servidores, além de aumentar o tempo de contribuição.

 

O secretário, contudo, preferiu não dar detalhes sobre o projeto.

 

Ele garantiu, no entanto, que o assunto vem sendo discutido pela equipe econômica do Governo, que, inclusive, já tem se reunido com algumas categorias de servidores.

 

Militares

 

Uma das reuniões, de acordo com o secretário, foi com representantes da Polícia Militar.

 

Esta categoria tem um sistema previdenciário diferente dos demais trabalhadores e Taques já garantiu que essa diferenciação será mantida.

 

“Há poucos dias nos reunimos com alguns comandantes da PM, dos Bombeiros, o secretário de Segurança Rogers Jarbas e o chefe da Casa Militar, Evandro Alexandre Ferraz Lesco, além de presidentes de associações da PM”, disse.

 

“Foi dito a eles pelo governador que, por óbvio e até por imposição constitucional, a Previdência dos militares será tratada de forma diferenciada. Essa reunião é exemplo de que já estamos debatendo esse tema”, concluiu.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

Taques diz que projeto congelará salários somente do Executivo

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COMENTÁRIOS
18 Comentário(s).

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Karol  22.02.17 17h31
Devido a corrupção das gestões anteriores, nosso estado está em crise e uma atitude precisa ser tomada.
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Kamila   22.02.17 16h55
Amém!Que os gastos sejam cortados para que nosso estado avance e cresça. Precisamos aprender a nos adaptar em qualquer circunstancia. Infelizmente as gestões passadas destruíram a previdência e só assim vamos reconstruí las.
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Pedro  22.02.17 14h42
Infelizmente chegamos a um ponto onde devemos tomar essas atitudes. O Estado esta quebrado. Foi saqueado por anos com as gestões passadas. Só se deve tomar cuidado para nao ferir os direitos dos servidores. Mas infelizmente é um mal necessário.
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JADER  22.02.17 12h16
"A saúde da Previdência em Mato Grosso não vai bem. Há um déficit grande, não sei mensurar os valores". Como sabe que tem deficit mas não sabe quanto tem??? Ou seja, sabe nada e tá inventando moda.
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Orlando  22.02.17 12h14
Servidores públicos do executivo, na verdade concordam com medidas de contenção de gastos, queremos contribuir, só que também queremos isonomia, se vamos ser sacrificados, que os outros poderes também sejam, queremos também diálogo e transparência com o governo. Todos devem contribuir pra sair dessa crise, mas parece que são apenas os servidores do executivo que estão sendo sacrificados. Servidores públicos englobam judiciário, legislativo e executivo, não apenas executivo.
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