O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou que o projeto que está sendo elaborado pelo Palácio Paiaguás, e que prevê um limite de gastos públicos em Mato Grosso, prevê o congelamento dos salários somente de servidores do Executivo.
Segundo Taques, ele não tem autonomia para propor um projeto de lei que interfira na questão salarial dos demais Poderes do Estado.
Taques afirmou que, qualquer coisa neste sentido, precisa passar por um acordo com os chefes dos demais Poderes e instituições.
Neste caso, de acordo com o tucano, o Executivo poderia apresentar uma Proposta de Emenda Constitucional (PCE), assim como já foi realizado por outros Estados da Federação.
“Como chefe do Poder Executivo, não posso, através de projeto de lei, tratar de congelamento de salários para outros Poderes”, disse o governador, após evento realizado na manhã desta quinta-feira (16), no Palácio Paiaguás.
“Temos conversado com alguns Poderes, porque outros Estados fizeram esse congelamento através de PEC. Isso temos que conversar com os Poderes. O projeto de lei que apresentaremos é só em relação ao Executivo”, afirmou.
Tramitação
O governador, contudo, preferiu não dar detalhes sobre o projeto, que vem sendo elaborado desde o ano passado.
Nos bastidores, a informação é de que o texto prevê um limite para as despesas públicas pelos próximos dez anos, além do congelamento dos salários de servidores, proibindo, por exemplo, a concessão da Revisão Geral Anual (RGA) por pelo menos dois anos.
Segundo o governador Pedro Taques, o Executivo ainda irá acertar “alguns detalhes” do projeto antes de encaminhar a mensagem para apreciação da Assembleia Legislativa.
Taques, que já chegou a anunciar que o texto seria enviado ao Legislativo ainda no ano passado, agora prefere não estipular nova data.
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39 Comentário(s).
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edson 17.02.17 17h42 | ||||
pois se os outros poderes tem dinheiro sobrando e só repassar menos sua parte, nao deixar um grupo que arrecada todo dinheiro pra outros poderes que so faz gastarem.. | ||||
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Nilza 17.02.17 17h21 | ||||
SENHOR GOVERNADOR, MATO GROSSO É UM ESTADO PUJANTE TEM DE REALIZAR AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS PARA RESOLVER O FLUXO DE CAIXA, MAIS NÃO VENHA PREJUDICAR OS SERVIDORES DO EXECUTIVO COM CONGELAMENTOS DE SALÁRIOS E AUMENTO DA PREVIDÊNCIA EM 14% POR CAUSA DO ROMBO DOS POLÍTICOS CORRUPTOS E AINDA MAIS AS LEIS DE CARREIRAS E A RGA NÃO TEM NADA A VER COM ATUAL CRISE NAS CONTAS DO ESTADO. | ||||
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Fernanda 17.02.17 17h14 | ||||
Greve geral greve geral greve geral!!! | ||||
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Jota Oliveira 17.02.17 16h15 | ||||
Pra quem não sabe o Estado funciona como um sistema de pirâmide, os que saem prejudicados sempre são os que estão na base!!! Analista de Desenvolvimento, professor, Técnico de Desenvolvimento e mais alguns outros ganham merreca e ainda vai congelar??? | ||||
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alexandre 17.02.17 15h54 | ||||
A conta é simples, se o executivo parar não tem dinheiro pro Judiciário, nem pro legislativo, são orgãos gastadores, quanto a cortar restaurantes, passeios e despesas isso já nossa realidade a muito tempo, inclusive reduzir o mercado. Vou pra greve não dá pra aceitar calado tamanha injustiça. a elite do Estado term RGA e quem rala pra atender e arrecadar fica com prejuízo... | ||||
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