Cuiabá, Terça-Feira, 14 de Outubro de 2025
SUCESSÃO; VÍDEO
14.10.2025 | 11h55 Tamanho do texto A- A+

Cidinho: "Mendes teme retrocesso; Pivetta é bem intencionado"

Ex-senador citou a catástrofe da gestão Taques, e falou sobre “dar sequência” à atual administração

Mayke Toscano/Secom

O vice-governador Otaviano Pivetta, o govenador Mauro Mendes e o ex-senador Cidinho Santos, na eleição de 2022

O vice-governador Otaviano Pivetta, o govenador Mauro Mendes e o ex-senador Cidinho Santos, na eleição de 2022

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

Presidente do Conselho Administrativo da Nova Rota do Oeste, o ex-senador Cidinho Santos (PP) afirmou que o grupo político liderado pelo governador Mauro Mendes (União) teme um eventual “retrocesso” caso um adversário político ganhe a eleição para governo, na eleição do ano que vem.

 

Mendes está no seu segundo mandato e por isso não pode disputar a reeleição. Ele tem como indicado à sua sucessão o seu vice, Otaviano Pivetta (Republicanos).

 

Mauro abandonou das empresas dele e se dedicou ao governo. Ele tem uma preocupação de ter um retrocesso

Em entrevista à Radio Jovem Pan Sinop, Cidinho disse que Mendes abdicou da sua vida empresarial e se dedica integralmente à função de governador.   

 

“O governador Mauro Mendes é uma pessoa extremamente dedicada ao Governo do Estado. Ele abandonou das empresas dele e se dedicou ao governo. Ele tem uma preocupação de ter um retrocesso”, disse.

 

“[...] Dentro do grupo é discutido política, naturalmente, e tem a candidatura do nosso vice-governador Otaviano Pivetta. [...] Eu conheço o Otaviano e é uma pessoa muito bem intencionada. Dizem: ‘o Otaviano não é simpático’, não é isso ou aquilo. Mas, o que nós precisamos é de um gestor que dê sequência no que está sendo feito”, completou.

 

Retrocesso e corrupção

 

Não podemos ter um retrocesso para voltar a corrupção para o Estado

Cidinho relembrou as gestões dos ex-governadores Silval Barbosa (2010-2014) e Pedro Taques (2015-2019), que foram marcadas por investigações policiais. A administração de Silval, em especial, culminou em sua delação premiada, em 2017, em que ele teve que devolver mais de R$ 70 milhões aos cofres públicos.

 

“Não podemos ter um retrocesso para voltar a corrupção para o Estado. Quando o governador é corrupto, vem de cima para baixo. Dizem: ‘Se estão roubando lá em cima, aqui embaixo também vamos roubar’. Vira uma epidemia! Essa é uma preocupação muito grande”, emendou.

 

Segundo Cidinho é preciso ter um projeto para que pessoas com o mesmo perfil não retomem ao Executivo de Mato Grosso. 

 

"Para você ter uma ideia, na gestão Taques, um amigo era presidente do Indea e para ele abastecer ele tinha que deixar um cheque caução no posto de gasolina pra abastecer o carro do Indea. O Estado ficou ingovernável", disse. 

 

Cidinho é uma liderança central do grupo de Mendes e atuou como coordenador de sua campanha em 2022.

 

Veja:

 

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