O secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques, disse ver com naturalidade a “disputa” entre partidos da base aliada por um espaço no staff do governador Pedro Taques (PSDB).
Nos últimos dias, intensificaram-se as declarações de dirigentes e deputados do PSB do PSD que tentam indicar o substituto do secretário de Meio Ambiente, o vice-governador Carlos Fávaro (PSD), que deve deixar o comando da Pasta a partir de março.
O presidente do PSB de Mato Grosso, deputado federal Fabio Garcia, afirmou, inclusive, que membros da sigla receberam a garantia do governador de que eles é que seriam responsáveis pela indicação.
Mesmo estando de licença no início do ano, o secretário Paulo Taques disse ter acompanhado toda a movimentação de lideranças partidárias pela imprensa.
“Acompanhei todo esse movimento. Vejo essa disputa entre PSD e PSB e até o próprio PSDB como absolutamente legítima. Essa disputa por espaço no Governo só existe onde existe democracia e ela é absolutamente natural, não tem nenhuma crise, isso é conversa fiada”, afirmou Taques.
O secretário disse também que o governador está dialogando permanentemente com representantes de várias siglas aliadas para tratar sobre espaço em seu secretariado.
“Existe muito diálogo, muita ‘gastação’ de saliva, estamos conversando muito. O governador conversou, eu conversei por telefone com vários presidentes de partidos e deputados, está tudo caminhando tranquilamente, é uma acomodação que vai ocorrer naturalmente”, disse.
Taques disse também que as declarações na imprensa por parte daqueles que pretendem ocupar secretarias na gestão tucana é "absolutamente normal".
Segundo ele, a população precisa saber quem são aqueles que comandam as secretarias de Governo, até para poder cobrar resultados.
“Se ‘fulano’ é nomeado para uma secretaria por indicação de determinado partido, também há responsabilidade do partido quanto à boa administração nessa secretaria. Então tomamos o cuidado, desde o início, de que quando é uma indicação partidária, tornar público de qual partido é e de onde veio a pessoa”, afirmou.
“O cidadão é quem paga essa conta toda e precisa saber o que está acontecendo”, concluiu o secretário.
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