Cuiabá, Quinta-Feira, 7 de Agosto de 2025
POLÊMICA DO ARROZ
16.06.2024 | 08h00 Tamanho do texto A- A+

Deputado comenta exoneração de Neri: “Onde há fumaça, há fogo”

Elizeu Nascimento não descartou que o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, pode estar envolvido na polêmica

JLSiqueira/ ALMT

O deputado Elizeu Nascimento crê que um esquerdista seja o líder do possível esquema

O deputado Elizeu Nascimento crê que um esquerdista seja o líder do possível esquema

ENZO TRES
DA REDAÇÃO

O deputado estadual Elizeu Nascimento (PL) não descartou que o ex-secretário de Política Agrícola, Neri Geller, tenha envolvimento em um esquema ilegal envolvendo o leilão de arroz importado feito pelo Governo Federal.

 

Ele defendeu que a Polícia Federal investigue o caso para descobrir e encontrar o líder do possível esquema.

 

“É bem feia aquela situação, onde há fumaça, há fogo. Acredito que a bancada federal do Estado de Mato Grosso aprofundará mais nessas ações [investigativas] e buscará uma resposta”, disse.

 

“Esta questão está muito mal explicada e acredito que tem que aprofundar essa investigação. Possivelmente ela chegará ao líder desse grupo de esquerda que comanda o Brasil”, acrescentou.

 

O deputado, ainda, considerou que o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), também pode estar envolvido no esquema devido à proximidade com Neri.

 

“A aproximação dele [Fávaro] com o Neri é muito grande, tem que buscar a fundo saber. Fávaro ocupa um espaço que até então foi do Neri, que foi candidato a senador e não assumiu por estar com a ficha suja. Será que com a ligação tão próxima a Fávaro, ele não tinha conhecimento?”, completou.

 

A importação


O governo federal resolveu importar arroz após as fortes chuvas no Rio Grande do Sul, que atingiram boa parte do Estado entre o fim de abril e o começo de maio e causaram mais de R$ 3 bilhões em prejuízos ao setor agropecuário do Estado.

 

O leilão foi dividido em 28 lotes, mas 10 deles acabaram não negociados, enquanto um foi cancelado. Entre as empresas vencedoras havia sorveterias e locadores de imóveis. Somente uma, a Zafira Tranding, era do ramo.

 

Após serem convocadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), foi constado que elas não tinham capacidade de entrega.

 

Após isso, Neri Geller pediu demissão e a administração de Fávaro passou a ser questionada

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