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06.08.2025 | 17h08 Tamanho do texto A- A+

MDB descarta aliança com Mendes: “Nos enxotou do Governo”

Carlos Bezerra diz que partido perdeu secretarias; sigla está em conversas com o PL de Wellington

Victor Ostetti/MidiaNews

O ex-deputado Carlos Bezerra, que é presidente do MDB Mato Grosso

O ex-deputado Carlos Bezerra, que é presidente do MDB Mato Grosso

CÍNTIA BORGES E VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

Presidente do MDB de Mato Grosso, o ex-deputado federal Carlos Bezerra descartou a possibilidade de a sigla integrar uma aliança com o União Brasil, do governador Mauro Mendes, na eleição do ano que vem.

Era para termos duas secretarias e terminamos com uma, e essa uma que tínhamos fomos enxotados dela

 

O MDB integrou o arco de alianças do Governo Mendes nas duas eleições majoritárias anteriores (2018 e 2022). Questionado se a parceria poderia continuar na eleição do ano que vem, Bezerra justificou que o MDB foi “enxotado” da gestão estadual.

 

“O Mauro nos enxotou do Governo. Ficou ruim demais. Era para termos duas secretarias e terminamos com uma, e essa uma que tínhamos fomos enxotados dela”, disse Bezerra.

 

O MDB comandou a Secretaria de Agricultura Familiar até julho do ano passado. No entanto, o indicado à época, Luluca Ribeiro, foi demitido.

 

À época o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) denunciou à Controladoria Geral do Estado (CGE) supostas irregularidades no processo de compra de kits agrícolas feito pela Pasta com emendas parlamentares. No fim daquele ano, a Polícia Civil deflagrou a Operação Suserano para apurar as supostas irregularidades.

 

Questionado se pode ter havido “traição” por parte de Mendes, Bezerra desconversa e diz que Pivetta é um homem “complicado”.

 

“Não sei se é ele, ou o vice, que é um cara complicado... Mas fomos enxotados”, disse.

 

Conversa com PL

 

Atualmente, o nome forte do MDB é a deputada estadual Janaina Riva, que faz oposição ao governo Mendes. Se por um lado a aliança com o Paiaguás é inviável, por outro o alinhamento com o PL do senador Wellington Fagundes pode ser uma realidade.

 

Bezerra disse que as siglas estão “trocando figurinhas” e que a coligação é possível, já que em eleições anteriores os partidos já foram aliados. Ele lembrou do prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB), que teve apoio dos bolsonaristas na eleição do ano passado.

 

“Nós já alinhamos em vários lugares do Brasil, inclusive em São Paulo, na Capital. Tem aliança em alguns lugares. Tem que ver qual o interesse de Mato Grosso e a composição possível. Deixa isso pro ano que vem”, disse.

 

Veja vídeo:

 

 

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